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Zuckerberg no Parlamento Europeu terça-feira para explicar uso de dados pessoais

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, vai na próxima terça-feira ao Parlamento Europeu, para responder sobre a utilização dos dados pessoais de milhões de utilizadores da rede social, depois do escândalo Cambridge Analytica, anunciou hoje a instância europeia.

O presidente do PE, Antonio Tajani, justificou a audição de Mark Zuckerberg em Bruxelas para perceber o que o fundador do Facebook pretende fazer para “defender os cidadãos europeus” antes das próximas eleições europeias.

“Queremos saber o porquê de o Facebook ter decidido pôr na mesa o nome dos cidadãos europeus e pretendemos perceber o que vão fazer antes das eleições europeias. É um debate muito importante, queremos saber a história e o que querem fazer nos próximos meses para defender os cidadãos europeus”, elucidou o presidente do PE, antes de participar na Cimeira União Europeia-Balcãs, em Sófia, na Bulgária.

O encontro de Zuckerberg com os líderes dos diferentes grupos políticos no Parlamento Europeu, a realizar-se na parte da tarde, tinha sido anunciado na quarta-feira, mas sem indicação de data.

Contactado pela agência France Presse, o Facebook precisou que a reunião no PE será uma ocasião para “dialogar, escutar os pontos de vista (dos eurodeputados) e mostrar medidas” tomadas pelo gigante da internet “para melhor proteger a vida das pessoas”.

Muitos eurodeputados, assim como a Comissária Europeia para os Consumidores, Vera Jourova, lamentaram que o encontro se realize à porta fechada.

No dia seguinte, Mark Zuckerberg será recebido em Paris pelo Presidente da França, Emmanuel Macron, juntamente com cerca de 50 dirigentes de grandes empresas.

Esta visita à Europa do fundador do Facebook é organizada alguns dias antes da entrada em vigor, a 25 de maio, do novo regime europeu sobre a proteção de dados, que obriga os operadores a ajustarem os seus termos de utilização para os europeus.

Em abril, Zuckerberg foi ouvido no Congresso dos Estados Unidos sobre o caso Cambridge Analytica, que trabalhou para a campanha presidencial de Donald Trump, em 2016, usando dados de dezenas de milhões de utilizadores do Facebook.

Além desta rede social, Twitter e Google também foram acusadas de deixar proliferar interferências russas, visando manipular a opinião pública norte-americana.

Lusa

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