Cerca de 300 pessoas foram observadas nas unidades adicionais ativadas devido à gripe na Madeira, mas ainda não foi acionado o plano de combate ao pico da doença, disse hoje o secretário da Saúde do arquipélago.
“Ainda não estamos no plano de ativação do pico da gripe. Estamos no plano de ativação de contingência de inverno e temos já várias áreas adicionais de observação a atendimento do doente a funcionar”, disse Pedro Ramos, à margem da primeira edição da Oficina na área da Proteção Civil, no Funchal.
O governante apontou que começou a funcionar uma destas áreas de observação no Centro de Saúde do Bom Jesus, depois no da Nazaré e Santo António (dia 10), no concelho do Funchal.
Em 24 de janeiro arrancou o atendimento na unidade de Câmara de Lobos, na zona oeste da ilha.
“O pico é expectável que ainda esteja para chegar e normalmente aqui, na região, é na última semana de janeiro e primeira de fevereiro”, explicou.
Pedro Ramos referiu que, “em termos de avaliação epidemiológica, a região está em situação crescente” no número de casos de gripe.
“Ultrapassámos já três centenas de doentes de observação nestas áreas de atendimento complementares”, mencionou Pedro Ramos.
O médico realçou que a medida permite “filtrar os doentes que vão para o hospital, fazendo com que os doentes apenas acamados tenham atendimento a nível hospitalar”.
Por isso, o secretário madeirense considerou que os serviços de saúde da região têm “uma resposta alternativa para essa situação neste momento”.
Questionado sobre o ponto da situação do caso da bactéria resistente a antibióticos identificado no Hospital Dr. Nélio Mendonça (Funchal), que colocou de quarentena cerca de 60 pessoas, incluindo doentes e pessoal de saúde, Pedro Ramos adiantou que será convocada em breve uma conferência de imprensa para transmitir informação sobre o assunto.
O responsável salientou a capacidade de deteção e resposta pelo Serviço Regional de Saúde, apontando que os casos estão a ser acompanhados e que as análises de avaliação “levam algum tempo”.
Mas, “não existe agravamento de nenhum caso, nem mesmo da doente com a bactéria”, assegurou.
Em 25 de janeiro, foi identificada uma doente portadora da bactéria, designada Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC), o que implica a realização de três exames distanciados com 48 horas.
“Portanto, vai levar algum tempo até termos a situação finalizada”, disse na altura a coordenadora de controlo da infeção, Margarida Câmara, vincando que a quarentena apenas seria suspensa para os doentes 58 doentes internados nos serviços de Ortopedia e Nefrologia com resultado negativo nos três exames.
No último ano, a doente portadora da bactéria esteve internada numa unidade na zona de Lisboa e atualmente permanece hospitalizada no Funchal, em estado considerado estável.
Sobre a Oficina de Proteção Civil hoje ministrada, Pedro Ramos afirmou que envolve também bombeiros das autarquias, visando transmitir mais conhecimentos e melhorar a articulação em caso de necessidade de resposta nos muitos eventos que acontecem na região ao longo do ano.
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