Categorias: Motociclismo

Todo-o-terreno: Segunda vitória de Paulo Gonçalves no Rali dos Sertões

Paulo Gonçalves somou a sua segunda vitória no Rali dos Sertões, quinta prova do campeonato do mundo de todo-o-terreno que se está a disputar no Brasil, onde o também português Hélder Rodrigues foi o terceiro mais rápido.

Nesta tirada, que ligava Paratu a São Francisco e incluía um setor seletivo de 363 quilómetros.

‘Speedy’ Gonçalves ganhou mais de 1m15s ao seu rival e líder da prova Marc Coma, pois tal como previra tirou partido do facto de não ter de ir a abrir a estrada, contrariamente ao que sucedera na vépera.

“Hoje foi uma especial muito boa, a maior do rali. Andei muito bem e só me descontrolei um pouco no segundo setor, onde tive uma pequena queda. Perdi algum tempo mas no último settor recuperei”, começa por dizer o piloto de Esposende.

“Ganhei a especial e reduzi a minha desvantagem. Falta meio rali, mas vamos continuar concentrados e a atacar. A Honda CRF 450 Rally está estraordinária, e a equipa HRC tem feito um trabalho fantástico”, referiu ainda Paulo Gonçalves.

Já Hélder Rodrigues aproximou-se dos lugares do pódio, ao rubricar o terceiro melhor tempo, embora não tenha tido um bom início de especial. “A etapa de hoje foi a mais longa do rali, mais dura e mais difícil. Tivemos areia, pedra e navegação”, começa por contar o piloto de Almargem do Bispo.

“Tive uma pequena falha no início, mas depois consegui encontrar o meu ritmo e voltar ao caminho e vim até ao fim sempre a tentar recuperar o tempo perdido e a tentar fazer uma boa etapa, e acho que consegui”, explicou ainda Hélder Rodrigues.

Quanto a Ruben Faria o sétimo tempo conseguido não o fez perder a sexta posição da classificação, sendo que a tarefa do piloto algarvio continua a ser apoiar o ‘chefe-de-fila’ Marc Coma.

Mais uma vez Ruben não quis correr riscos, tanto mais que a etapa tinha muito pó, “pois o piso estava muito seco”. Além disso, e como frisa, “no grupo da frente o andamento está muito elevado e é muito complicado recuperar”, sublinhando que para subir na classificação tinha de correr riscos.

“Uma travagem falhada ou uma saída de estrada pode significar o ponto final na prova. Não é isso que procuro. Quero estar na linha de chegada, porque acima de tudo esta prova serve para preparar o Dakar. O quarto lugar está a cerca de cinco minutos, mas o principal objetivo é mesmo terminar”, assume o português da KTM.

A sexta etapa do Rali dos Sertões cumpre-se esta quinta-feira e liga São Francisco a Diamantina, com mais um setor seletivo com mais de 300 quilómetros.

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