Durante quase meio ano, uma equipa de investigadores da Universidade de Tóquio, no Japão, acompanhou o comportamento de uma alcateia e concluiu que os lobos são facilmente contagiados pelos bocejos.
Ao acompanharem seis machos e seis fêmeas residentes no Zoológico de Tama, na capital nipónica, os investigadores concluíram ainda que é nas fêmeas que o contágio se torna mais eficaz: nos humanos, não acontece essa distinção.
“Nos lobos, tal como nos humanos e cães, os vínculos sociais aumentam a sensibilidade de contágio de bocejos”, resumiu a investigadora Teresa Romero, envolvida no estudo, em entrevista à Efe.
De acordo com os investigadores, o contágio dos bocejos entre lobos terá por sustento a capacidade de empatia manifestada pela espécie.
“Nos lobos, assim como em primatas e cães, o bocejo é contagiante, especialmente naqueles que mantêm estreitos vínculos sociais”, sustentou a investigadora espanhola: “os resultados sugerem que o contágio dos bocejos é uma caraterística ancestral compartilhada por outros animais e tais habilidades revelam uma conexão emocional entre os indivíduos”.
De acordo com o resumo do estudo, divulgado na revista Plos One, quando um lobo boceja, os que estão num raio de dois metros são contagiados a fazer o mesmo dentro de um período de três minutos.
Embora a frequência da resposta seja igual, as fêmeas são mais rápidas a igualar o bocejo original do que os machos.
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