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Teme a crise de meia-idade? Este estudo vai sossegá-lo

A teoria da crise de meia-idade não é mais do que um mito, segundo um estudo canadiano que avaliou a felicidade ao longo da vida. Esta pesquisa garante que aos 40 anos somos mais felizes do que aquando atingimos a maioridade, por exemplo.

Tem 40 anos e teme entrar na crise da meia-idade? Se calhar, não tem qualquer razão para isso.

Uma investigação realizada pela Universidade de Alberta, no Canadá, concluiu que a ‘crise da meia-idade’, que surge quando atingimos os 40 anos, não é mais do que um mito.

A tese segundo a qual a nossa felicidade atinge os pontos altos quando somos crianças e jovens e que sofre uma quebra na chamada ‘meia-idade’, recuperando-se na terceira idade, é contrariada neste estudo.

A boa notícia é que, de acordo com a investigação, a nossa felicidade segue em crescendo, a partir da adolescência e à medida que os anos passam, até depois dos 43 anos. Em condições normais, não existe um período da nossa vida em que esta regra se cumpra.

Para realizar este trabalho, os investigadores criaram dois grupos de pessoas, sendo que um deles era composto por indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 43 anos e o outro com idades entre os 23 e os 37 anos.

O objetivo foi perceber a evolução da felicidade, através de questionários, em períodos de vida muito diferentes. No primeiro grupo, desde o pós-adolescência até à meia-idade. No segundo, um intervalo mais reduzido, que permitiu analisar com detalhe uma potencial quebra.

Na análise à informação recolhida, os investigadores concluíram que a felicidade aumenta sempre até aos 30 anos (repita-se: em condições normais, em que não haja, por exemplo, um problema de saúde), segue essa tendência e sofre um ligeiro abrandamento quando chegam os 43 anos. Mas nunca há uma inversão de tendência.

O estudo, citado pelo Jornal de Notícias, foi publicado no ‘Developmental Psychology’, publicação da Associação Americana de Psicologia.

A crise da meia-idade é uma expressão criada por Elliott Jaques, em 1965, para descrever a insegurança de alguns indivíduos, a partir do momento em que percebem que a juventude está a terminar e que a terceira idade se aproxima.

Nancy Galambos, professor na Universidade de Alberta e um dos autores do estudo, salienta ao Daily Mail que estes estudos sobre felicidade deveriam ser mais recorrentes, uma vez que este sentimento está ligado à nossa saúde.

Alimentar mitos e persistir em equívocos pode, por si só, afetar a felicidade das pessoas, num comportamento ‘hipocondríaco’.

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