A crise económica mundial está afetar fortemente a Sony, empresa japonesa que tem vindo a registar, ano após ano, prejuízos elevados. Em abril deste ano, a companhia anunciou que iria despedir um total de 10 mil funcionários, cerca de seis por cento dos seus quadros (saiba mais aqui).
Passados cerca de cinco meses, o plano de reestruturação começa. Esta semana, a companhia japonesa confirma que vai fechar um das fábricas do seu país, na região de Gifu, onde duas mil pessoas vão para o desemprego, ou aceitam reformas antecipadas. Como seria de esperar, a empresa justifica a decisão com a crise que se faz sentir e a necessidade de se reestruturar para o mercado eletrónico, cada vez mais competitivo.
Só durante este ano, estima-se que a companhia japonesa tenha perdas de cerca de dois mil milhões de euros
A Sony refere ainda que vai avançar com decisões semelhantes noutras regiões. Em Tóquio, por exemplo, onde está sediada, a empresa espera reduzir em 20 por cento o número de funcionários.
Nokia e Blackberry pelo mesmo caminho
O milhares de despedimentos de gigantes da eletrónica não ocorrem apenas na Sony. A Nokia, empresa que já foi líder mundial na venda de telemóveis, confirmou em junho que também vai mandar para o desemprego 10 mil funcionários (saiba mais aqui).
Já a Research in Motion, fabricante do Blackberry, vai ‘dispensar’ cinco mil, segundo confirmou a companhia canadiana, também em junho passado (saiba mais aqui).
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