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Sondagem: PSD vence eleições no limiar da maioria

Sondagem antevê vitória do PSD nas eleições antecipadas. Passos Coelho reuniria 46,7 por cento dos votos. Pesquisa da Marktest revela queda de José Sócrates, que supera 24,5 pontos percentuais. No entanto, este trabalho foi realizado antes da demissão do primeiro-ministro.

O mais recente estudo de opinião sobre as eleições antecipadas – feito entre 18 e 23 de março, numa altura em que o cenário da demissão de Sócrates era quase uma certeza, mas por consumar – coloca o PSD de Passos Coelho de regresso ao poder, muito perto da maioria absoluta.

Um em cada três inquiridos dão nota positiva ao líder social-democrata, enquanto 71,7 por cento chumbam José Sócrates. O primeiro-ministro só merece o apoio de 17,6 por cento dos portugueses que participaram nesta sondagem.

Por seu turno, o PS de José Sócrates desce 4,6 por cento, para uns longínquos 24,5 por cento. O primeiro-ministro demissionário paga o preço da insatisfação dos portugueses, acabados de serem confrontados com mais um pacote de austeridade.

A acompanhar a tendência de subida de Passos Coelho está Francisco Louçã. O Bloco de Esquerda consegue o feito: é o partido com maior crescimento, ficando perto dos nove por cento (8,9 pontos).

Também a CDU regista uma subida, para 6,9 por cento, assim como o CDP-PP, que consegue 6,3 pontos. Esta percentagem do partido de Paulo Portas (o líder mais popular) permitiria à Direita uma maioria absoluta no Parlamento.

A sondagem da Marktest, feita para a TSF e Diário Económico e TSF, pode, no entanto, perder atualidade, uma vez que, após a demissão do primeiro-ministro, diversos fatos políticos concorreram para uma hipotética mudança de opinião.

Em primeiro lugar, as críticas provenientes dos organismos europeus, que lamentaram a postura do PSD, ao provocar uma crise política e a rejeitar medidas que a Europa elogiou. Por outro lado, o anúncio de Passos Coelho de mexer nas taxas do IVA, o que representa igual austeridade.

Acresce ainda que surgem ecos de que Portugal terá mesmo de impor as medidas previstas no Plano de Estabilidade e Crescimento, independentemente do nome do futuro primeiro-ministro, sob pena de ser obrigado a recorrer ao FMI, o que significaria… austeridade.

Perante estes factos, coloca-se uma pergunta: em quem votariam os portugueses, sabendo que o futuro primeiro-ministro terá de cortar na despesa com medidas que prejudicam os seus rendimentos, ou as suas despesas fiscais?

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