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Renato Seabra, do luxo em Nova Iorque às limpezas na prisão de Rikers Island

Completa-se amanhã um ano após o homicídio de Carlos Castro. O modelo Renato Seabra, autor confesso da morte do cronista social num hotel de luxo em Nova Iorque, está em prisão preventiva. No inferno de Rikers Island, faz limpezas, enquanto é julgado no Supremo Tribunal de Manhattan.

Na véspera da data que assinala um ano desde o crime que retirou a vida a Carlos Castro, a 7 de janeiro de 2011, Renato Seabra desloca-se ao Supremo Tribunal, para mais uma sessão preliminar do julgamento que decorre em Manhattan.

O modelo responde pelo crime e tem tentado, através do seu advogado, David Touger, escapar à prisão perpétua. O causídico alega que Seabra, no momento em que cometeu o crime, no hotel de Nova Iorque, estaria numa situação de insanidade temporária.

No entanto, não será fácil provar esta teoria. Segundo Touger, o modelo estava “sob efeito de doença ou defeito mental” na altura em que assassinou Carlos Castro. Mas a inimputabilidade baseada em perturbação mental parece destinada ao fracasso e Renato Seabra deverá mesmo ter de enfrentar um cenário de prisão perpétua.

Carlos Castro foi assassinado de forma cruel, vítima de um crime violento, no quarto de hotel onde estava hospedado. E Renato Seabra passou um ano doentio, passando do luxo de Nova Iorque ao inferno de Rikers Island, prisão de alta segurança, onde convive com os criminosos mais perigosos.

Do requinte de um luxuoso hotel, passou para as limpezas da ala psiquiátrica daquela instituição prisional. Junto a gangues e a criminosos da pior espécie, Renato Seabra, chegou a estar sob efeito de medicação, com o objetivo de lhe entorpecer os sentidos.

O modelo português, que confessou ter assassinado Carlos Castro logo após o crime, estava no Hospital de Bellevue, mas foi transferido para a prisão de alta segurança de Nova Iorque, sem que fossem adiantados os motivos dessa decisão.

Ficou clinicamente provada a sanidade mental de Renato, o que constituiu uma má notícia para a defesa, já que é precisamente neste ponto que assenta a estratégia: insanidade temporária. O português foi transferido após diversos pareceres médicos.

Deixou uma carreira promissora na moda, deixou uma vida sumptuosa – sem que se conheça o preço que teve de pagar – e vive agora numa prisão doentia. Carlos Castro morreu no dia 7 de janeiro de 2011. Foi cremado e as cinzas depositadas na cidade de Nova Iorque.

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