Categorias: Economia

Quantidade de casais sem emprego atinge o nível mais alto de sempre

Existem já 7192 casais em que os dois cônjuges estão sem emprego, número recorde, desde que são feitos registos de emprego e desemprego conjugal, por parte do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Só em fevereiro, 320 novos casais ficaram sem qualquer rendimento. Em comparação com o mês homólogo de 2011, verifica-se um aumento de 73,2 por cento.

É um drama que atinge em fevereiro de 2012 proporções nunca vistas, desde que o IEFP assinala o desemprego conjugal, fenómeno que se tornou obrigatório analisar nos últimos anos, em virtude do aumento gradual do desemprego e da possibilidade dos dois elementos do casal perderem o seu posto de trabalho.

O despedimento em simultâneo por parte dos dois cônjuges de um casal cresceu 73,2 por cento no último ano (entre os meses de fevereiro de 2011 e 2012) e atingiu níveis nunca vistos em Portugal. Esta percentagem representa um total de 7192 casais no desemprego e um aumento de 320 entre janeiro e fevereiro de 2012 (mais 15,8 por cento).

Quase metade dos inscritos nos Centros de Emprego (49,8 pontos percentuais) são casados ou vivem em união de facto. O crescimento deste ‘desemprego conjugal’ tem registado um aumento desde julho de 2011, sendo que é monitorizado pelo IEFP desde outubro de 2010.

Já no que diz respeito ao desemprego de casados ou solteiros, os indicadores do IEFP, publicados mensalmente, revelam que a escalada do continua também imparável, com mais 16,6 por cento de inscritos nos Centros de Emprego, em comparação com fevereiro de 2011, e mais 1,6 pontos percentuais, quando comparados com os dados de janeiro do ano em curso.

Estas percentagens representam mais 92 471 desempregados inscritos do que em fevereiro do ano passado, ou mais 10 536 do que em janeiro. No total, os Centros de Emprego de Portugal Continental e Regiões Autónomas já contam com 648 018 desempregados inscritos.

Segundo os indicadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico relativos à economia portuguesa – que têm ligação com a criação de emprego – o país deverá continuar a ver crescer a taxa de desemprego. Espanha é o país com pior desempenho, de todos os que fornecem dados à OCDE.

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