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PR angolano justifica mudanças de ministros para resolver problemas do povo

O Presidente de Angola disse hoje, em Luanda, que procedeu a um “ligeiro refrescamento do executivo”,para que os governantes recentemente nomeados possam contribuir para a resolução dos problemas do povo.

Este “ligeiro refrescamento do executivo” visou “imprimir um outro dinamismo no desempenho do mesmo”, afirmou João Lourenço na cerimónia de tomada de posse dos novos ministros da Economia e Planeamento (Manuel Neto da Costa), do Interior (Eugénio Laborinho), da Agricultura e Florestas (António Francisco de Assis), do secretário de Estado para o Planeamento (Samahina de Sousa da Silva), dos governadores das províncias de Cabinda (Marcos Nhunga), do Cuando Cubango (Júlio Bessa), do secretário para os Assuntos Económicos do Presidente da República (Lopes Paulo) e do diretor-adjunto do Cerimonial do Presidente da República (Francisco Silveira).

“Estamos certos que qualquer um dos empossamos estão a altura de fazer com que esta pretensão seja de facto alcançada e que contribuam para a resolução dos problemas do povo”, frisou.

Em declarações à imprensa, o novo ministro da Economia e Planeamento, Manuel da Costa, economista que foi Presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Angola (BAD), apontou como prioridade estabilizar e diversificar a economia angolana.

Manuel da Costa, que já foi Secretário de Estado do Tesouro e diretor do Gabinete de Estudos e Relações Económicas do Ministério das Finanças, frisou que “a situação económica e financeira do país não é das melhores”, ressaltando que ela “vem registando recessão”.

“Há programas que, como o Prodesi (Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações), é preciso assegurar que funcionem. Recentemente foi aprovado o programa de apoio ao crédito e é preciso assegurar que sejam financiados os projetos que podem assegurar a retoma do crescimento económico e a criação de empregos”, disse.

Por sua vez, o ministro da Agricultura, António Assis, que já exerceu funções de Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (Inapem), disse que a prioridade é a promoção e desenvolvimento da agricultura familiar.

António Assis referiu igualmente na sua lista de prioridades a formação de quadros, indicando a necessidade de um melhor aproveitamento dos alunos que concluam a formação nas escolas, no ramo da ciência agropecuária.

“Queremos que sejam técnicos capazes e que saibam encontrar soluções práticas para problemas pontuais no campo”, sublinhou.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ÁfricaAngola

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