É “perverso recorrer” a empresas de trabalho temporário para corresponder a situações “onde as necessidades são permanentes”, admitiu o primeiro-ministro. Instado a comentar a atuação do Ministério da Saúde, que autorizou um contrato a uma empresa que oferece menos de quatro euros por hora aos enfermeiros, Pedro Passos Coelho garantiu que o Governo vai “rever a situação”.
É uma reação ao mediatismo que o tema ganhou, com o líder do PSD a aguentar as críticas vindas do próprio partido. Foi mesmo o presidente da Juventude Social-Democrata (JSD), Duarte Marques, quem confrontou Passos Coelho com a degradação das condições de trabalho no Sistema Nacional de Saúde (SNS), obrigado a recrutar meios humanos através de empresas de trabalho temporário.
O primeiro-ministro não fugiu ao confronto e garantiu, durante a festa do 38.º aniversário da JSD, que o Governo poderá admitir “novos recursos” com vínculo duradouro, logo no dia a seguir a ter revelado a hipótese do Governo cortar nas despesas do SNS.
A anunciada admissão de recursos humanos é também uma forma do Executivo tentar abrandar a polémica levantada com a greve dos médicos, agendada para os dias 11 e 12. Ainda ontem, o Ministério da Saúde tentou evitar a paralisação, chamando as forças sindicais para o diálogo, mas quer a Federação Nacional de Médicos, quer o Sindicato Independente recusaram “desenvolver qualquer processo credível de negociação” a escassos dias da greve.
Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 17 de…
Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…
O Dia Internacional Contra a Homofobia assinala-se hoje, a 17 de maio, data em que, em…
Artigo de opinião de Denis Gabriel, Neurologista, membro da Direção da Sociedade Portuguesa do AVC.…
View Post Artigo de opinião da dra. Andreia Gomes, diretora-técnica e de Investigação e Desenvolvimento…
A alpinista japonesa Junko Tabei, que nasceu em Fukushima, a 23 de maio de 1939,…