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Passos garante que cortes das Forças Armadas não colocam em causa sucesso das missões

Passos Coelho, primeiro-ministro, assegurou que as restrições orçamentais nas Forças Armadas “não colocam em causa” as missões que os três ramos têm agendadas. O chefe de Governo reagia às notícias que dão conta de falta de verba para utilização do submarino, anunciando uma nova operação do Tridente nos EUA.

O primeiro-ministro, que falava na Base Naval de Lisboa, no Alfeite, comentou a notícia do Correio da Manhã, que dá conta de cortes orçamentais nas Forças Armadas, responsáveis pela redução de missões, entre as quais o uso do submarino Tridente, comprado por 500 milhões de euros em 2004.

Pedro Passos Coelho lembra que as Forças Armadas – e na Marinha, especificamente – não são imunes àqueles cortes, sendo que considera natural que haja uma diminuição da utilização do submarino. No entanto, realça, “as missões das Forças Armadas não estão em causa”.

No caso específico do submarino Tridente, o primeiro-ministro adianta até que irá participar numa missão que decorrerá em solo norte-americano. Mas Passos Coelho confirma que há “muitas limitações” orçamentais que reduzem o campo de ação dos três ramos das Forças Armadas.

Estas palavras surgem no dia em que o Correio da Manhã noticiou as restrições impostas no Exército, na Força Aérea e na Marinha, sendo que além do submarino Tridente, também fragatas, caças e blindados viram reduzida a margem de manobra.

Também os caças F-16 voam menos, pelos mesmos motivos. A Força Aérea apenas cumpre o horário mínimo de utilização. Igualmente os Pandur, viaturas blindadas, estão quase sempre fora de terreno. Passos Coelho não desmente essa realidade, mas assegura que os constrangimentos não afetam o sucesso das operações.

A crise que o país atravessa está a provocar “limitações operacionais às Forças Armadas”, de acordo com o mesmo jornal.

O Ministério da Defesa definiu um corte orçamental de 244 milhões de euros, sendo que, para o efeito, suspende a utilização de equipamentos considerados fundamentais para todos os ramos das Forças Armadas. Está assegurada, porém, “a prontidão necessária” em exercícios que sejam considerados urgentes.

O submarino Tridente foi comprado pelo Estado português há oito anos, ao consórcio alemão Ferrostaal. O Tridente veio acompanhado de outro submarino, batizado de “Arpão”, num negócio que implicou um investimento total de mais de mil milhões de euros.

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