Segundo avança a Antena 1, o Estado português vai conseguir baixar em 300 milhões de euros este ano, a despesa com medicamentos. Este valor será o teto máximo acertado pelo Ministério da Saúde e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), num acordo que será assinado hoje à tarde.
Depois de um braço de ferro que prometia durar, o Ministério da Saúde e a Apifarma chegaram finalmente a um acordo para baixar a fatura pública anual relativamente aos medicamentos. Este desfecho digamos que é um acordo com algumas cedências, isto porque o Ministério da Saúde pretendia um máximo de despesa de 350 milhões, mas a indústria farmacêutica declinava um valor superior a 250 milhões.
Mas para fechar este acordo a Apifarma conseguiu uma importante contrapartida. O ministro Paulo Macedo asegurou que não irá avançar com mais baixas dos preços de medicamentos e que, até ao final deste ano, compromete-se a pagar 60 por cento das dívidas já vencidas há mais de seis meses.
Está também protocolado que as despesas hospitalares não poderão ir além dos 842 milhões no final do corrente ano. Quanto aos medicamentos em ambulatório, o montante máximo será de 1196 milhões de euros. Nota importante é o facto de no caso destes valores serem ultrapassados, a indústria farmacêutica será obrigada a devolver esse valor ao Estado.
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