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Passos Coelho fala em “democratização económica” e critica “exercícios de fantasia”

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sustenta que a “democratização da economia” nacional é um desígnio do Governo e um desafio para Portugal. Num discurso na Universidade de Aveiro, Passos Coelho, revelou que o executivo está “disponível para a mudança”, apontando algumas reformas prioritárias, e acusa oposição de praticar “exercícios de fantasia”.

O “funcionamento deficiente da economia” é, segundo Passos Coelho, um dos grandes constrangimentos com que Portugal se debate. O primeiro-ministro defende, desse modo, uma reforma que permita uma “democratização” do setor económico, fator fundamental para que o País retome o crescimento.

Num discurso realizado na Universidade de Aveiro – hoje, na celebração do 38.º aniversário da instituição – Passos Coelho sublinhou que esse processo de democratização da economia permitirá superar os problemas da economia nacional.

Nesse sentido, argumenta, as “reformas estruturais” que o Governo aponta como prioritárias passam, em sentido restrito, por uma democratização da economia, que se assume como 2um pacto” com a sociedade que o Estado deve assumir, mesmo que sem consensos.

Em tom crítico, o chefe do executivo aponta o dedo a “quem defende que tudo deve ficar na mesma e não se disponibiliza para uma mudança”. Esses, acusa Passos, “deixarão o País entregue a um processo de declínio”, com o crescimento da “pobreza e do isolamento”.

Pedro Passos Coelho deixou mais críticas veladas à oposição, acusada de “exercícios de fantasia”, que não permitirão a Portugal “resolver os seus problemas”.

O primeiro-ministro (que entregou o título de honoris causa aos arquitetos Alcino Soutinho, Siza Vieira e Souto Moura) reagiu desta forma às críticas de que tem sido alvo, de tomar medidas pouco democráticas, que prejudicam a economia e impedem o desenvolvimento.

Apesar do tom crítico, não deixou de transmitir uma mensagem de esperança: “É certo que Portugal tem pela frente um longo caminho. Porém, num momento difícil, há que recusar medos. As pessoas são o centro do crescimento económico e as reformas que estão a ser feitas permitem derrubar obstáculos e evitar labirintos”.

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