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PAIGC pede demissão imediata de PGR e comandante-geral da polícia da Guiné-Bissau

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) pediu hoje a demissão do Procurador-Geral da República e do comandante da polícia da Guiné-Bissau, após a suspensão do recenseamento eleitoral pelo Ministério Público.

“Para o PAIGC, o momento atual é de extrema gravidade e exige responsabilização política e criminal, razão pela qual o Procurador-Geral da República e o comissário-geral da Polícia de Ordem Pública devem ser imediatamente demitidos”, refere, em comunicado divulgado à imprensa, o PAIGC.

No comunicado, o PAIGC exorta também a comunidade nacional e internacional a “continuarem a seguir de forma atenta o desenrolar destes casos urdidos sob a batuta do senhor Presidente da República e dos seus aliados políticos”.

“Tendo em conta que mais de 90 por cento de potenciais eleitores já foram recenseados, o PAIGC defende que deve ser declarado findo o recenseamento eleitoral para que o senhor Presidente da República, assumindo as suas responsabilidades, marque eleições”, pode ler-se no comunicado.

O PAIGC sublinha também que “nada, nem ninguém, por mais manobras e agressões que levarem a cabo” poderá “travar o processo conducente à realização de eleições legislativas, porque o povo guineense na sua esmagadora maioria está consciente e determinado a lutar pela manutenção do Estado de Direito democrático”.

Na quinta-feira ao final do dia, o Ministério Público divulgou um despacho a ordenar a suspensão do recenseamento eleitoral em curso no país e a colocar forças de segurança no Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral no âmbito de uma investigação que está a fazer por suspeitas de fraude.

A investigação teve início na sequência de uma queixa apresentada por um grupo de partidos políticos, onde está incluído o Partido de Renovação Social (segunda maior força do país e que faz parte do atual governo em funções no país), terem apresentado uma queixa no Ministério Público por alegadas irregularidades no processo de recenseamento.

As eleições legislativas na Guiné-Bissau estavam inicialmente marcadas para dia 18 deste mês, mas dificuldades na preparação do processo, nomeadamente atrasos no recenseamento eleitoral, levaram ao adiamento do escrutínio.

Em declarações feitas hoje aos jornalistas, o ministro da Presidência e do Conselho de Ministros afirmou que estão recenseados cerca de 93 por cento dos eleitores guineenses.

Lusa

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