O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje que o Governo vai fazer “todos os esforços” para que se ultrapassem “todos os obstáculos” nas negociações de paz com a Renamo, principal partido de oposição em Moçambique.
“Todos os esforços faremos para que se possam vencer todos os obstáculos neste processo”, declarou o chefe de Estado moçambicano, durante uma cerimónia de graduação na Academia Militar Marechal Samora Machel, em Nampula, norte de Moçambique.
À luz dos entendimentos entre as partes, Filipe Nyusi disse que vai instruir os ministérios da Defesa e do Interior para dinamizarem o processo de incorporação de oficiais da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) no exército e na polícia.
“Isso vai acontecer enquanto esperamos pela lista definitiva da Renamo”, acrescentou o Presidente moçambicano.
A integração dos elementos armados do principal partido da oposição nas Forças Armadas e na Polícia insere-se nos acordos alcançados entre o chefe de Estado moçambicano e a liderança da Renamo para a paz.
No dia 06 de agosto, o Presidente moçambicano anunciou a assinatura de um memorando de entendimento entre o Governo e a Renamo, sobre a desmilitarização e a integração das forças do principal partido da oposição no exército e na polícia.
Na mesma ocasião, o Presidente moçambicano anunciou a entrada em funcionamento da comissão de assuntos militares e de grupos de trabalho que vão dirigir a desmobilização, desarmamento e reintegração da Renamo.
No dia 20 de agosto, Filipe Nyusi anunciou também que convidou observadores internacionais compostos por países com experiência em processos de desmilitarização de grupos armados para acompanharem o processo de desarmamento da Renamo.
Além do desarmamento e da integração dos homens do braço armado do maior partido da oposição nas Forças Armadas, a agenda negocial entre as duas partes envolvia a descentralização do poder, ponto que já foi ultrapassado com a revisão da Constituição, em julho.
Moçambique assistiu, entre 2015 e 2016, a um agravamento nos conflitos militares entre as forças governamentais e o braço armado da Renamo, que não aceita os resultados eleitorais de 2014, acusando a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, de fraude no escrutínio.
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