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Pai de Rosa Grilo incrédulo, preocupado com o neto e revoltado com a PJ

Américo Pina, pai da alegada homicida de Luís Grilo, está incrédulo e não acredita que a filha, Rosa Grilo, tenha sido a autora do crime. “Acho impossível. Para mim, por enquanto, é mentira”, diz, em declarações à SIC, tecendo duras críticas à PJ, por não comunicar a detenção à família. A prioridade de Américo Pina é, agora, salvaguardar o futuro do neto: “Tenho de ver se ela consegue ficar em condições de tratar do filho”.

O pai de Rosa Grilo manifesta incredulidade, quando ouve as notícias sobre a morte do genro.

A filha terá atuado em coautoria com o amante, António Joaquim, num crime que é imputado a ambos.

Américo Pina recusa-se a crer no que ouve. “Não me acredito que a minha filha tivesse coragem para fazer isto”, lamenta.

Rosa e Luís Grilo eram, aos olhos de Américo, um casal perfeito. E também por isso o sogro da vítima coloca em causa uma eventual relação extraconjugal.

“Nunca me comunicou qualquer problema no casamento e não me acredito que tivesse uma relação extraconjugal”, diz.

Agora, resta a Américo Pina defender a filha, em nome do neto.

“Tenho de defender a minha filha. Se foi culpada, cometeu um erro. Tenho de lhe dar apoio. Ela tem um filho para criar e eu vou estar velho. Tenho de ver se ela consegue ficar em condições de tratar do filho”, desabafa.

Nestas declarações à SIC, tece críticas à Polícia Judiciária.

“Há uma coisa que está mal. Ela não tem pai. A polícia prendeu-a, mas não comunicou nada à família. O pai tinha o direito de saber, nem que ela fosse a maior assassina do mundo. E não foram capazes”, lamenta.

Nesta sexta-feira, serão conhecidas as medidas de coação dos dois suspeitos: Rosa Grilo e António Joaquim, um oficial de justiça de 42 anos, que frequentou a casa de Luís Grilo nos dias que se seguiram ao crime, durante a fase de buscas.

A Polícia Judiciária prestou mais esclarecimentos sobre o crime que retirou a vida ao triatleta Luís Grilo.

De acordo com as suspeitas daquela autoridade, na origem do homicídio estão “motivações de natureza financeira e sentimental”.

O crime foi praticado no dia 15 de julho em coautoria, com Rosa Grilo e um homem, oficial de justiça, como únicos suspeitos.

Não há vestígios da bicicleta, o que deita por terra a tese da mulher, que garantiu que Luís Grilo tinha saído de casa para treinar.

“A investigação apurou que os factos terão ocorrido no passado dia 15 de julho, tendo a vítima sido atingida por um disparo de arma de fogo na caixa craniana, o qual lhe terá provocado a morte”, adianta a PJ.

O local do homicídio foi a residência do casal.

As autoridades procederam à “recolha e análise de indícios de natureza técnica e científica”, o que justifica o tempo necessário até à detenção dos suspeitos.

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