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Padre diz que Fátima “é o cúmulo da degradação, da fé rasca, da vergonha”

Um padre que não acredita nas aparições de Fátima concedeu uma entrevista polémica, onde considerou que as celebrações do centenário das aparições representam “o triunfo da demência sobre a sapiência, o triunfo do mito sobre a realidade”. Veja o vídeo.

Mário de Oliveira é padre, mas um dos mais críticos da Igreja e, em particular, das aparições de Fátima, que apelida de “mito” e “imposição da Igreja”. Já escreveu diversos livros sobre o tema, livros polémicos, que são recordados por altura da celebração do centenário das aparições.

Com frases fortes, numa entrevista à TVI, o pároco apresenta a sua visão de um “teatrinho das aparições”, que é apenas “uma encenação”.

O padre Mário de Oliveira sustenta a sua teoria e compara Fátima ao ‘Triunfo dos Porcos’. E lamenta que se crie a imagem de um Deus castigador.

“Cem anos depois, em vez de virmos desmontar toda aquela coisa – e libertarmos as pessoas de todos estes medos, de todos estes terrores, desse Deus cruel e sádico e de uma Virgem Maria cruel e sádica –, no tempo da ciência, estamos regimentados para impor a demência”, diz.

Para Mário de Oliveira, há uma razão para a dimensão do fenómeno de Fátima: “Quando a Humanidade se vê desamparada, nesses períodos têm alucinações e a inventar Deus em todos os cantos e esquinas”

É aqui que aparece a “elite sacerdotal”. “Já que é assim vamos fazer o santuário para vocês virem cá periodicamente e pedir, pedir, pedir”, justifica.

“Andamos a pedir a quê? A coisa nenhuma! A uma imagem de um artesão da Trofa!”

“Cem anos depois, estamos a querer impor uma coisa que, na era da ciência, tínhamos a obrigação ética e moral de desmontar. E vem o Papa Francisco canonizar aqueles dois irmãos, os maiores desgraçados de Fátima”, critica.

“O Cristianismo é contra a Humanidade, contra os pobres. E o Papa Francisco está preocupadíssimo, a impor a sua doutrina. A malta está assim, a fazer de conta que vive numa fé, que é uma fé rasca, de vergonha, de humilhação”

O padre considera que a imagem de peregrinos descalços é “o cúmulo da degradação humana”.

“As populações têm necessidade de fazer isto porque estão desgraçadas e desamparadas”.

Para Mário de Oliveira, “os sistemas políticos existem só para desgraçar estas pessoas”. E elas “viram-se para a fé”.

Mário de Oliveira não critica apenas as aparições, mas a Igreja e suas imposições. E nem o Papa Francisco escapa às teses polémicas deste padre.

“A maioria da população portuguesa está-se marimbando para essa historieta de Fátima”, conclui.

Veja o vídeo:

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