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Morre a mulher mais alta do mundo, vítima do gigantismo que a tornava “infeliz”

Foi anunciada a morte de Yao Defen, chinesa de 40 anos que media 2,33 metros e que era oficialmente considerada a mulher mais alta do mundo, pelo livro Guiness. Vítima de gigantismo, Yao revelou-se recentemente “infeliz”, por padecer de um problema que a fez crescer em demasia.

A morte de Yao Defen ocorreu no dia 11 de novembro, mas só nesta quarta-feira foi tornada pública. Esta chinesa, que media 2,33 metros e pesava 200 quilos, sucumbiu aos 40 anos, vítima do gigantismo de que padecia, responsável pelo seu crescimento excessivo.

Esse gigantismo resultou de um tumor na glândula pituitária, problema que provoca um excesso de hormonas do crescimento. Yao Defen, que calçava o número 57, nasceu a 15 de julho de 1972 e desde logo se percebeu que era diferente dos outros bebés.

Defen pesava sete quilogramas, no momento do parto, e com 3 anos de vida apresentava o apetite em triplicado. Com 11 anos, já media 1,80 metros. Com 15 anos, superou os dois metros de altura.

A sua condição suscitou o convite para que esta chinesa integrasse equipas de basquetebol, mas a verdade é que a altura de Yao Defen, bem como os problemas que o seu tumor acarretava, não permitiam que abraçasse uma carreira desportiva.

Em 2006, foi operada ao tumor responsável pelo gigantismo, mas a operação não permitiu eliminar o problema. O tumor regressa, mas Yao Defen não volta a ser operada, porque a família, de Liuan, província de Anhui, não tinha recursos financeiros para suportar outra operação.

Quatro anos mais tarde, o Guiness Book, livro dos recordes, reconhece esta chinesa como a mulher mais alta do mundo. Alegria? Nem pensar. A mulher mais alta do mundo revelou, recentemente, que era “infeliz”, por ser diferente.

Até porque o gigantismo determinava uma má qualidade de vida, não apenas pela dimensão do seu corpo, mas pelos problemas cardíacos e de subnutrição de que padecia.

Yao Defen morreu no dia 11 de novembro e nesta quarta-feira a sua morte foi tornada pública, por coincidência, no dia em que a mulher mais velha do mundo morreu. De acordo com relato do filho, a supercentenária tinha ido de manhã ao cabeleireiro. Mais tarde, começou a sentir problemas de falta de ar e viria a morrer pouco tempo depois.

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