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Veterinários partilham conselhos para proteger cães e gatos do calor

Com o aproximar do período de verão e dos meses mais quentes do ano é importante redobrar a atenção e adotar cuidados específicos para proteger os animais de companhia dos efeitos provocados pelas altas temperaturas. Em dias de muito calor, os pets devem ser mantidos em locais frescos e arejados.

Um golpe de calor ou insolação é uma situação que leva ao sobreaquecimento do corpo do animal devido às altas temperaturas ou exposição solar prolongada.

Patrícia Cachola, diretora clínica do AniCura Algarve Hospital Veterinário, lembra que “os nossos cães e gatos não transpiram como nós, só perdem temperatura corporal através da respiração e pelas almofadas plantares”.

“Com as altas temperaturas, o risco de desidratação é maior e aumenta a probabilidade de sofrer um golpe de calor. Os animais braquicéfalos estão mais suscetíveis, como são os Buldogues, Pugs, Gatos Persas, entre outros”, assinala.

Nos dias quentes, os habituais passeios com os cães devem ser realizados cedo, durante a manhã, ou a partir do início da noite, evitando as horas de maior calor, em que os animais ficam mais suscetíveis a insolações e queimaduras solares. Além disso, em passeios, os cuidadores devem levar consigo um recipiente com água fresca.

O mesmo acontece durante as viagens. A lei é rigorosa nesta matéria. “Os cães e os gatos devem ser colocados numa transportadora adequada e os cuidadores devem assegurar-se de que o animal não está exposto diretamente ao sol durante o percurso, para evitar insolações”, refere a veterinária.

Em viagens com cães de grande porte, o ideal é colocar uma rede divisória que o separe do espaço reservado ao condutor e manter o ambiente arejado. Em viagens longas, devem efetuar-se pausas a cada duas horas.

Se falamos de um cão que gosta de acompanhar o cuidador nas idas à praia, este deve assegurar-se de que, em primeiro lugar, elege uma praia em que são permitidos animais de companhia, garantir a hidratação e a alimentação durante o dia de praia e manter húmidas as extremidades, como as patas e o focinho, mas também as virilhas e as axilas.

“Nos banhos de mar e/ ou de piscina, os cuidadores devem ter em atenção a ingestão em excesso destas águas por parte dos nossos amigos de quatro patas, que devido ao excesso de sódio e de cloro, respetivamente, podem dar origem a gastroenterites e/ou desidratações graves”, alerta a veterinária.

No verão aumenta também a incidência de pulgas e carraças. Refere Patrícia Cachola que “estes parasitas podem ser portadores de doenças graves, transmissíveis aos humanos (zoonoses), principalmente mosquitos e carraças”.

A prevenção e a atenção redobradas são importantes para salvaguardar quer os animais quer os cuidadores.

No momento de planear as férias, se o cuidador optar por levar consigo o animal de companhia, além de estar consciente das regras e das necessidades específicas do seu animal, deve assegurar-se de que existe um hospital e/ou uma clínica veterinária por perto, sabendo que pode dirigir-se até lá em caso de necessidade.

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Etiquetas: Animaishome

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