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Merkel elogia Portugal e considera Reino Unido “um parceiro forte” da UE

A chanceler alemã, Angela Merkel, relativiza a decisão do Reino Unido, ao não subscrever as alterações aos tratados da União Europeia (UE). No parlamento germânico, Merkel teceu elogios a Portugal, em virtude das previsões otimistas do défice, e referiu que os britânicos “continuam a ser um parceiro forte da Europa”.

Angela Merkel não guarda ressentimentos pelo facto de a Grã-Bretanha não ter assinado o novo tratado para resolver os problemas que conduziram a União Europeia à crise do euro. Segundo a chanceler alemã, os primeiros passos para uma união fiscal a nível europeu já foram dados.

“O caminho para uma união orçamental, no sentido da estabilidade da União Europeia, está longe do fim. No entanto, foi abordado de forma irrevogável. Apesar de lamentar que o Reino Unido não se junte a nós nesta caminhada e que tenha sido contra o euro, há 20 anos, não tenho dúvidas de que, no futuro, o reino Unido continuará a ser um parceiro importante na União Europeia”, sublinhou Merkel, no parlamento alemão.

O acordo tem como objetivo ultrapassar as crises de dívida em vários países e destina-se também a apertar o cerco estados-membros, para evitar que acumulem dívidas que coloquem em causa a estabilidade da Zona Euro e da União Europeia

“A única maneira forma de o conseguirmos é que na Constituição de cada país esteja inscrita prudência orçamental”, afirmou Merkel, que se manifestou “convencida de que os países da União Europeia, com paciência e resistência, avançarão no sentido de uma união fiscal e estabilidade”.

A chanceler alemã – que teceu elogios a Portugal, em virtude das previsões otimistas do défice e do consenso político – argumenta que o Reino Unido “tem interesse” na superação da crise da Zona Euro, o que tornará a Europa “mais forte” num contexto mundial.

Grécia, Irlanda e Portugal já recorreram a planos de resgate financeiro. Itália e Espanha caminham para situações insustentáveis, o que poderá colocar a União Europeia num poço sem fundo e o projeto da moeda única em risco.

A UE não tem meios financeiros que permitam resgatar mais países da UE que exigem esse plano de ajuda. Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, Presidente da França, lideraram um processo que conduziu a um acordo a 26, com o 27.º elemento da União Europeia a ficar de fora.

David Cameron, primeiro-ministro britânico, não concordou com as alterações aos tratados propostas na cimeira europeia, mas Merkel quer que o Reino Unido não se transforme numa ‘ilha’ europeia.

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