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Médicos portugueses podem resolver as “necessidades do sistema de saúde” da França

Depois de décadas em que a França era o destino da mão de obra pouco qualificada, agora são os franceses quem vêm aliciar os nossos melhores quadros de medicina. Durante dois dias, uma empresa estará em Lisboa a tentar recrutar pelo menos dez médicos portugueses.

Os médicos portugueses, com queixas quanto à falta de vagas e às alterações dos horários de serviço, estão a ser aliciados para rumar à França. Uma primeira sondagem foi realizada, há cerca de ano e meio, por uma empresa de consultadoria, que vai regressar para, a 23 e 24 de novembro, reunir com os interessados e tentar convencê-los a emigrar.

“Se 10 aceitarem ir trabalhar em França já ficamos muito contentes”, admitiu Matthieu Riviere, diretor da Riviere Consulting para o recrutamento em Portugal. Nas sessões de esclarecimento estão inscritas cerca de 100 pessoas, sendo a maior parte das vagas (a rondar os 70 por cento) para o sistema de saúde público, onde um médico em início de carreira pode auferir entre 3500 a 4000 euros, com um horário entre as 35 e as 39 horas por semana.

Depois surgem as regalias: cinco semanas de férias pagas e prevenções e urgências pagas em extraordinário.

Quanto às especialidades, as vagas são para psiquiatras, médicos de trabalho, radiologistas, cardiologistas, ginecologistas, médicos de família, gastrenterologias, pneumologistas, pediatras, oftalmologistas e cirurgiões.

“Há 15 anos que a França começou a ter problemas”, explicou Matthieu Riviere, “porque o número de formados que saía das universidades, perto de 100 mil por ano, era insuficiente para responder às necessidades do sistema de saúde, uma situação agravada com a saída dos médicos para a reforma”.

Para combater a “diminuição significativa” do número de médicos ‘made in France’, a empresa apostou no recrutamento em países com formação académica reconhecida e cujas comunidades emigrantes tenham tradição de boa integração e adaptação, como Portugal, Espanha, Itália, Bulgária e Grécia.

Os interessados devem ser médicos especialistas ou médicos internos/residentes no último ano e ter conhecimentos de língua francesa. As sessões de esclarecimento vão decorrer no Hotel Tivoli Oriente, em Lisboa.

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