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Cavaco: “Não há tolerância possível para desacatos deste tipo e para a violência”

O chefe de Estado, Cavaco Silva, condena de forma veemente “os desacatos e a violência” verificados ontem, em frente à Assembleia da República, em Lisboa, que motivaram a intervenção da polícia. Cavaco louva “o profissionalismo” dos agentes que travaram um grupo de cidadãos “que quer destruir a sociedade”. Cavaco Silva sustenta ainda que estes confrontos devem “fazer pensar os portugueses” e que “não há tolerância possível para desacatos deste tipo e para a violência”.

No dia em que recebia o Presidente da Colômbia, Cavaco Silva não pôde acompanhar de perto as incidências da greve geral, acompanhada de manifestação de cidadãos. No entanto, o protesto teve pouco de pacífico e terminou com violência e desacatos, que Cavaco condena “veementemente”.

Cavaco foi confrontado com o cenário que se verificou em frente à Assembleia da República e, apesar de não ter visto as imagens, recebeu a informação sobre esses protestos provocatórios, que suscitaram uma intervenção da polícia.

“Não vi as imagens, mas quero condenar veementemente a violência e os desacatos provocados por um grupo de cidadãos. E esses desacatos devem fazer pensar os portugueses. Não há tolerância possível para desacatos deste tipo e para a violência”, afirmou Cavaco Silva, que deixou ainda uma palavra para as forças de segurança.

“Devo elogiar a polícia portuguesa e quero louvar o seu profissionalismo no desempenho das funções de garantir a ordem pública e combater a violência na nossa Democracia”, afirmou ainda Cavaco Silva, que acabava de participar, também em Lisboa, num seminário que abordou a temática do mar.

E os elogios à polícia continuaram: “As forças de segurança portaram-se de forma notável, perante uma violência muito forte”. Por outro lado, o Presidente da República manifesta-se surpreendido com aqueles desacatos, que “não seriam de esperar num dia de greve que correu de forma normal”.

Cavaco Silva considera que os autores dos desacatos e da desordem estavam preparados para aquele cenário e apelidou-os de “pessoas apostadas na violência” com o objetivo de “destruir a sociedade”.

“São pessoas apostadas na destruição, apostadas na violência, que querem destruir a sociedade. Por isso, a polícia não pode deixar de ter todo o apoio dos portugueses para enfrentar atitudes como esta, que visam destruir a riqueza do nosso país e, em particular, a força humana que existe em Portugal”, salientou ainda Cavaco Silva, que não aceita que se considere a violência como reação às dificuldades ou às políticas de austeridade.

Cavaco considera ainda que “qualquer acusação” a um alegado excesso das forças de segurança “só pode ser um insulto à polícia”.

Redação

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