A greve dos trabalhadores do Hospital Amadora-Sintra está a registar uma adesão superior a 95 por cento, com as consultas externas encerradas, segundo o sindicato que decretou a paralisação.
Sebastião Santana, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, disse que o Hospital Fernando da Fonseca está hoje a trabalhar em serviços mínimos, sendo que no bloco operatório só estão a ser atendidas as situações urgentes e emergentes.
Os trabalhadores reivindicam a aplicação neste hospital do acordo coletivo de trabalho que vigora em todas as unidades hospitalares EPE do país.
Os trabalhadores reclamam ainda o salário mínimo da Função Publica (635 euros) quando o Amadora-Sintra está a pagar 600 euros.
Sebastião Santana, em declarações à agência Lusa, lamentou que nestes aspetos o hospital seja “uma ilha no SNS”.
Algumas dezenas de trabalhadores começaram a concentrar-se junto à entrada do hospital antes das 12:00, uma forma de protesto para reforçar a greve que se estende até ao final do dia de hoje
Esta greve coincide com o terceiro dia de paralisação dos anestesistas do Amadora-Sintra.
O pré-aviso foi emitido para todos os trabalhadores mas o sindicato representa essencialmente os cerca de 650 auxiliares e 280 administrativos do hospital.
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