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Gaspar diz que só fatores externos impedirão Portugal cumprir memorando

Vítor Gaspar, ministro das Finanças, aponta que Portugal está numa situação de “conforto”, mesmo que não regresse aos mercados em 2013. Em Bruxelas, na reunião do Eurogrupo, Gaspar referiu ainda que Portugal só não cumprirá as metas do memorando de entendimento com a troika por fatores externos. “O caminho é estreito e difícil, cheio de riscos e incertezas”, salientou.

O ministro das Finanças, que participava, em Bruxelas, na reunião do Eurogrupo, manifestou confiança no cumprimento das medidas inscritas no memorando com a troika, no âmbito do plano de resgate a Portugal. Segundo Vítor Gaspar, as dificuldades serão grandes e o caminho “é difícil”, mas só fatores externos poderão levar Portugal a não cumprir as metas estabelecidas.

“O caminho está a ser trilhado e alguns passos foram dados. O caminho é estreito e é difícil, cheio de riscos e incertezas”, realça Vítor Gaspar, que lembra que “um país com um programa de ajustamento tem as suas circunstâncias particulares, tratadas com enorme detalhe no âmbito desse mesmo programa de ajustamento”.

Numa conferência de imprensa em Bruxelas, o titular da pasta das Finanças lembrou que o Governo enfrenta riscos decorrentes do facto de Portugal estar a ser alvo de um plano de ajuda.

“Conduzir política numa situação de ajuda internacional é um exercício de estão de risco, mas estamos determinados a conseguir o regresso aos mercados no prazo previsto”, lembrou o ministro.

Não é possível assegurar que Portugal poderá voltar aos mercados no segundo semestre de 2013 – as previsões de ontem, da Fitch, apontam esse cenário de incapacidade – mas Vítor Gaspar lembra que há um plano b, já definido no programa de resgate.

“Temos um enorme conforto saber que se houver fatores que estejam para além do nosso controlo e que ocorram em circunstâncias de cumprimento da nossa parte do programa, poderemos beneficiar do mecanismo de apoio adicional dos nossos parceiros internacionais”, lembrou Vítor Gaspar.

O ministro das Finanças, nesta reunião do Eurogrupo, recordou também a necessidade de Portugal aplicar reformas estruturais, que, de resto, constam do memorando. “As reformas do mercado do produto e do mercado do trabalho são dois aspetos centrais”, apontou Gaspar.

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