Um tribunal condenou hoje a três anos de prisão Michael Cohen, ex-advogado do atual Presidente norte-americano, por ter comprado o silêncio, durante a campanha presidencial de 2016, de duas mulheres com quem Donald Trump manteve relações extramatrimoniais.
Condenado por um juiz federal de Manhattan, Nova Iorque, o antigo advogado pessoal de Trump obteve uma pena mais moderada do que era esperado, depois de ter diretamente implicado o chefe de Estado.
“Várias vezes senti que era meu dever encobrir os seus golpes sujos”, declarou Michael Cohen.
O Ministério Público tinha pedido uma pena de entre 51 e 63 meses pela “gravidade” das “flagrantes violações” de Cohen das leis eleitorais, bem como por ter “deliberadamente” emitido “declarações falsas” sobre as negociações de uma potencial Torre Trump em Moscovo, que acabou por não ser construída.
Cohen, que compareceu no tribunal acompanhado da sua família, declarou-se culpado de oito crimes de evasão fiscal, falsas declarações a um banco e violações da lei de financiamento de campanhas eleitorais.
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