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Dia Mundial da Diabetes: Investigadores do CNC aconselham exercício e alimentação equilibrada

O Dia Mundial da Diabetes, que se assinala na próxima sexta-feira, 14 de novembro, alerta para uma doença crónica que afeta cerca um milhão de portugueses e 400 milhões de pessoas em todo o mundo. Investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra recomendam exercício físico e alimentação equilibrada.

A diabetes provoca doenças do foro cardiológico, oftalmológico, renais e do pé diabético, o qual poderá conduzir a amputações.

Investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra, que estudam novas terapias para a cicatrização nesta doença crónica, aconselham exercício físico e alimentação equilibrada.

A alimentação e o exercício físico são determinantes para a cicatrização de feridas e prevenção da diabetes, segundo diversos estudos internacionais.

Eugénia Carvalho, líder do Grupo de Investigação ‘Obesidade, Diabetes e Complicações’ do CNC, afirma que “o tremendo aumento da obesidade na nossa sociedade tem levado a um aumento drástico no aparecimento da diabetes e com este as suas graves complicações”.

“Hoje é possível reduzir os seus danos através de um controlo rigoroso da glicemia, da tensão arterial e das gorduras no sangue. Por isso é importante que as pessoas procurem o contacto regular com o seu médico, mantendo hábitos alimentares saudáveis, aumentando a sua atividade física diária e diminuindo o seu peso, para que se possa prevenir o aparecimento destas complicações e, em particular, prevenir as amputações”, esclarece Eugénia Carvalho.

Um melhor conhecimento de como a diabetes influencia a cicatrização é essencial para investigar novas terapias.

Ermelindo Leal, investigador do Grupo, sublinha que “atualmente há poucas soluções para o tratamento de feridas crónicas em diabetes, sendo a prevenção a melhor medida”. “A neuropatia periférica, que produz a perda da sensibilidade, é uma consequência da diabetes e caracteriza-se também por uma menor disponibilidade na pele de neuropeptídeos, que modulam o sistema nervoso e também o sistema imunitário. O nosso grupo estuda o efeito dos neuropeptídeos na cicatrização de feridas em diabetes e a sua utilização como possível terapia”, afirma Ermelindo Leal.

A doença é uma doença crónica que afeta cerca um milhão de portugueses e 400 milhões de pessoas em todo o mundo.

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