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Cuidado com as horas a ver TV: O cérebro fica mais lento

Um estudo comprovou o que algumas pessoas já diziam na brincadeira: ver televisão durante muitas horas torna o cérebro mais lento. Os cientistas analisaram a relação entre o tempo passado em frente ao ecrã e despendido a fazer exercícios por pessoas entre os 18 e os 30 anos

Passar muitas horas em frente ao televisor, em especial quando não se usa esse tempo para praticar exercício, contribuiu para um cérebro mais lento.

Esta é a principal conclusão de uma investigação realizada nos EUA, cujo resumo foi agora publicado no site do Jornal of American Medical Association Psychiatry.

O excesso de tempo em frente ao ecrã altera o funcionamento cerebral e não é para melhor, como demonstraram os resultados de um estudo que envolveu 3247 adultos com idades entre os 18 e os 30 anos.

O estudo foi longo: prolongou-se por 25 anos, entre 1985 e 2011.

Ao longe destas duas décadas e meia, os participantes foram respondendo a várias questões para definir os hábitos de assistir a televisão e de exercícios físicos. Essas questões eram repetidas a cada período entre dois a cinco anos.

Com os dados, os investigadores definiram os vários perfis, incluindo o padrão de alta exposição à televisão: mais de três horas por dia em mais de dois terços das entrevistas.

A experiência terminou com uma avaliação cognitiva, com três testes a avaliar de formas diferentes a memória, as funções executivas e flexibilidade de tarefas.

As conclusões mostraram que nos perfis de maior exposição à televisão e pouca actividade física estavam as pessoas com os desempenhos mais baixes nos testes.

Os cientistas concluíram ainda que quem viu muita televisão tinha uma probabilidade duas vezes superior de apresentar resultados piores.

A investigação não conseguiu, porém, explicar em que medida o tempo gasto em frente ao ecrã contribuiu para a desaceleração do funcionamento cerebral.

Há, ainda assim, avisos a salientar: a pouca atividade física (para se ver televisão) conduz a vários problemas de saúde, como obesidade, diabetes e um risco mais elevado de doenças cardiovasculares.

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