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Ciclista português pedala 2400 quilómetros pela esclerose múltipla

O ciclista português Filipe Gaivão vai percorrer cerca de 2.400 quilómetros, entre Bruxelas e Lisboa, de 10 a 28 de julho, como forma de apoio aos doentes com esclerose múltipla.

Habituado a pedalar por causas sociais desde 2013, Filipe Gaivão aceitou o desafio da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) para juntar-se ao movimento de apoio aos doentes com esclerose múltipla, movimento que pretende chamar a atenção da população para esta doença.

Em declarações à Lusa, o ciclista português justifica que a causa pela qual irá pedalar vai servir para “sensibilizar para a gravidade e dificuldade que os doentes com esclerose múltipla têm todos os dias, nos seus empregos e na sua vida”.

“No fundo. tentar levar a que não só haja uma melhoria nas condições de trabalho destas pessoas, mas também para que em termos institucionais tudo se possa adaptar melhor às necessidades destes doentes”, reforça Filipe Gaivão.

De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde, a esclerose múltipla é uma doença crónica e autoimune, que afeta mais 8.000 pessoas em Portugal e cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo.

Esta doença tem efeitos nas capacidades físicas e cognitivas dos doentes e atinge sobretudo jovens, em particular as mulheres. Quase dois quintos dos doentes precisam de ajuda e têm frequentemente de deixar o trabalho, mudar de área ou reduzir horas laborais.

Durante 19 dias, Filipe Gaivão vai percorrer metade da Europa num percurso que irá ter início em Bruxelas, capital da Bélgica, sede das instituições europeias e da Plataforma Europeia de Esclerose Múltipla, e termina em Lisboa.

A SPEM e as suas congéneres internacionais pretendem chamar a atenção dos decisores políticos e da população em geral para a importância do investimento na investigação na área da esclerose múltipla.

Filipe Gaivão começou a pedalar por causas sociais em 2013 e já fez percursos em bicicleta pela Liga Portuguesa contra o Cancro (2014), pela Amnistia Internacional (2015), pela preservação do Tejo e pela reflorestação das áreas afetadas pelos incêndios do Centro do país.

O ciclista português considera que o “ponto mais alto” das suas viagens de bicicleta por causas sociais foi em 2017, quando foi a Roma e foi recebido pelo Papa Francisco, no qual entregou uma mensagem sobre o desperdício alimentar.

“Vou fazer esta viagem, num esforço que esta causa merece”, disse o ciclista português, garantindo que pretende continuar a dar “prioridade a todas estas causas”.

Lusa

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Lusa

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