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Zorrinho adianta que comunicado do CDS “é revelador do estado da coligação” que forma Governo

Carlos Zorrinho, líder parlamentar do PS, entende que comunicado do CDS-PP, no qual Paulo Portas revela que vai aprovar a proposta de Orçamento de Estado (OE2013), é “revelador do estado da coligação entre CDS e PSD. Zorrinho adianta ainda que a “crise agravada” que Portugal vive é “resultado das políticas dessa coligação.

O Partido Socialista considera que o comunicado que Paulo Portas assina, onde manifesta que os centristas vão viabilizar o Orçamento, dá sinais da deterioração do estado da coligação que governa o país.

Carlos Zorrinho não se mostra surpreendido, mas lembra que Portugal enfrenta uma crise que foi “agravada, em resultado das políticas da coligação entre PSD e CDS-PP, que tem maioria absoluta”.

Apesar de tudo, o PS não admite cenários de eleições antecipadas, caso CDS e PSD não superem as suas divergências. “A coligação tem de governar o país e o PS assumirá as suas responsabilidade. Esta maioria tem um mandato a cumprir, tem de governar e tem de governar melhor”, diz Zorrinho.

Hoje, num comunicado assinado por Paulo Portas, o CDS revelou que vai aprovar a proposta de orçamento para o próximo ano, apenas porque Portugal vive um “momento especialmente crítico”, por estar a atravessar um programa de assistência financeira. Desse modo, o CDS “valoriza a estabilidade” e decidiu aprovar o documento.

“O CDS valoriza a estabilidade, num momento especialmente crítico para Portugal, dado que nos encontramos sujeitos a um Programa de Assistência Económica e Financeira da comunidade internacional”, esclarece a nota dos centristas, enviada à agência Reuters.

A decisão de votar a favor da proposta evita uma crise política, já que um eventual chumbo de Paulo Portas (contraditório, já que o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros foi um dos membros do Governo que aprovaram o Orçamento) provocaria uma crise política. E é em nome da estabilidade que o CDS promete aprovar o documento, que prevê um agravamento de impostos contra o qual Portas sempre se manifestou.

O silêncio do CDS – quebrado por algumas manifestações de deputados centristas que se opunham à visão do Governo – é assim quebrado (três dias depois da apresentação do documento) com uma decisão difícil para Portas, que não concorda com a proposta, mas espera que esta cedência permita alterações.

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