Alex Zanardi admitiu que sente alguma pressão para estar ao mesmo nível dos seus companheiros de equipa nas 24 Horas de Daytona.
O antigo piloto de Fórmula 1 e IndyCar tem relativamente pouca experiência ao volante do BMW M8 GTE # 24 da Letterman Lanigan que vai tripular na primeira prova do Campeonato IMSA de 2019.
Nos preparativos para a corrida do fim do mês – o ‘Roar Before the Rolex 24’ – Zanardi procurou habituar-se o mais possível ao carro germânico, que possui um novo sistema de travagem operado a partir do volante. E o italiano acredita que está muito perto do andamento desejado.
O Campeão IndyCar de 1997 e 1998 Jesse Krohn, John Edwards e Chaz Mostert são pilotos muito profissionais e talentosos. Por isso sabe que a tarefa de igualar os seus companheiros de equipa não vai ser fácil.
“É natural que sinta pressão, porque quero muito ter um desempenho ao nível deles, e além dos meus problemas pessoais, a minha idade ou seja o que for, é uma questão do seu talento, conhecimento do carro e a forma de fazerem as coisas. Vou dar o meu melhor, mas até agora está tudo a correr bem. Percebi que até nem estou muito longe”, afirma Alex Zanardi.
No passado, sobretudo no WTCC, o antigo piloto da Lotus e da Williams na F1 usou pernas artificiais para conduzir carros de corrida. No BMW que utiliza nas 24 Horas de Daytona o italiano usa um botão com o qual pode simultaneamente fazer as passagens de caixa de velocidades num comando que também opera a travagem. A aceleração é acionada por um anel que acompanha a curvatura do volante.
Questionado sobre a diferença que faz o novo sistema de travagem do M8 GTE, Zanardi mostra-se satisfeito embora sinta que é uma forma diferente de guiar: “Fisicamente falando é incomparável – é como da noite para o dia relativamente ao que fazia antes. Ajuda-me mais do que esperava e quando começamos a investigar soluções seguimos esta direção. É um sucesso”.
“Ainda tenho que me adaptar mais. Ainda sou um estudante. Espero aprender mais, mas temos 24 horas pela frente através da minha informação mental e vou tentar desenvolver a técnica certa”, admite o veterano piloto transalpino, que aproveitou os preparativos para a prova para também treinar a mudança de piloto.
Mas Zanardi dez que Daytona era mesmo uma prova que lhe faltava na ‘coleção’: “Daytona foi uma em corrida que, quando eu corrida nos Estados Unidos, muitos dos meus companheiros e adversários participavam, em datas que ambos os campeonatos não coincidiam com as corridas de IndyCar, pois é muito cedo no ano. Eu nunca tive a oportunidade de o fazer por qualquer razão. Isso deixou-me muito curioso. Por isso queria mais cedo ou mais tarde correr em Daytona. Fazê-lo como embaixador da BMW é fantástico”.
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