O dissidente cubano sucumbiu depois de 50 dias em greve de fome, como forma de protesto contra a condenação, por motivos políticos, que o levou à prisão. encontrava-se internado numa unidade hospitalar de Santiago de Cuba, mas sob custódia governamental.
Foi condenado a quatro anos de prisão por alegados crimes de atentado, resistência e desacatos. Deu início a uma greve de fome no dia 24 de novembro, como protesto.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Wilmar Villar foi convidado pelo governo a aceitar um acordo: abandonar a dissidência, tendo como troca total liberdade. Wilmar Villar rejeitou e continuou a sua batalha.
Antes de ser internado, estava numa prisão de segurança máxima para presos que lutam contra o regime cubano. Foi sujeito a um tratamento desumano, em celas sem condições de higiene e conforto, com o objetivo de pôr termo à sua dissidência.
Wilmar Villar resistiu, lutou contra uma pneumonia, mas o débil estado de saúde foi agravado com a greve de fome. A morte chegou e a batalha de Villar prossegue, com a onda de revolta de diversas entidades não-governamentais.
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