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Mortes no Meco: Lusófona determina inquérito e vai ouvir professores e alunos

Enquanto as famílias das vítimas aguardam respostas, a Universidade Lusófona, em Lisboa, decide abrir um inquérito interno, para “lançar luz sobre a génese” da tragédia na praia do Meco. Seis estudantes morreram e o único sobrevivente ainda não esclareceu os factos, sendo que se suspeita de práticas de praxe. O inquérito ficará concluído num prazo de 40 dias, sendo que o gabinete jurídico da universidade ouvirá alunos e professores.

A Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa determinou a abertura de um inquérito interno, segundo adianta um despacho divulgado nesta segunda-feira.

O documento, que tem a rubrica do reitor daquela universidade, Mário Moutinho, e do administrador Manuel Damásio, revela que aquela instituição de ensino, onde estavam inscritos os seis estudantes que morreram no Meco, decidiu “abrir um inquérito para aclaração dos factos que tiveram lugar durante o fim-de-semana em que ocorreram as mortes dos estudantes”.

O inquérito ficará concluído num prazo máximo de 40 dias, sendo que o gabinete jurídico da Universidade Lusófona irá ouvir alunos e professores daquela universidade.

O objetivo desta investigação interna da Universidade Lusófona é conseguir uma “aclaração dos factos”, ao mesmo tempo que se “lança luz sobre a génese do acontecimento”.

Para os dirigentes daquela universidade, “decorrida esta etapa de gestão da dor que atingiu tão fortemente as famílias das vítimas”, este é o momento certo para um “cabal esclarecimento” dos factos ocorridos no Meco, onde morreram seis estudantes universitários, na praia do Moinho de Baixo, com suspeitas de práticas de praxe, na madrugada de 15 de dezembro.

As famílias das vítimas esperam respostas e estão incomodadas com o silêncio do único sobrevivente, alegado dux (responsável máximo) da comissão que organiza as praxes académicas na Lusófona.

O inquérito ficará concluído num prazo máximo de 40 dias, sendo que o gabinete jurídico da Universidade Lusófona irá ouvir alunos e professores daquela universidade.

Recorde-se que seis jovens estudantes perderam a vida, num caso envolto em grande mistério. João Gouveia, único sobrevivente da tragédia do Meco, está com “amnésia seletiva”. Este diagnóstico impede-o de prestar declarações rigorosas às autoridades, pelo que a audição da única testemunha ficou adiada.

 

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