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“Violação? Só se levaram com um tijolo na cabeça”, diz Ann Coulter

Há cada vez mais queixas de violações nas universidades dos EUA, mas uma personalidade republicana acusa as alegadas de vítimas de “apenas quererem atenção”. Para Ann Coulter, as mulheres só se podem queixar de violação se tiverem “levado com um tijolo na cabeça”.

O que é preciso para que um ato sexual agressivo seja classificado como violação? Para Ann Coulter, uma advogada e comentadora política conhecida por assumir as causas republicanas e conservadoras nos EUA, só existe violação se a vítima tiver levado “com um tijolo na cabeça”.

As declarações da ‘porta-voz não oficial’ do Partido Republicano foram proferidas quando Coulter abordava, no programa de rádio do conhecido Lars Larson, as crescentes denúncias de violações e ofensas à integridade física nos campus das universidades norte-americanas.

“Não há nenhum surto de violações nos campus”, afirmou Ann Coulter, quando convidada a manifestar-se sobre a recente denúncia, tornada mediática pela revista Rolling Stone, de uma violação ocorrida no campus da Universidade da Virgínia (UVA).

No entender da advogada e ativista, há cada vez mais casos de “encontros amorosos que fogem ao controlo” das jovens que, por não terem previsto as consequências, alegam depois terem sido vítimas de violação.

Nestes casos, continuou Ann Coulter, de 53 anos, não há qualquer violação, “a não ser que [a mulher] tenha levado com um tijolo na cabeça”.

“As pessoas sabem o que é uma violação”, insistiu a conhecida conservadora: “Depois temos estas raparigas que apenas querem chamar a atenção. Desde a Lena Dunham a esta pobre psicótica da UVA. A Lady Gaga também disse que foi violada, mas depois acrescentou que não quis admitir durante cinco anos. Como é que as pessoas podem dizer que foram vítimas de um crime grave se nem com elas próprias se assumem?”

Na conversa com Lars Larson, Ann Coulter acabou por admitir que teve conhecimento de casos de violações. “Na minha experiência”, referiu, “são geralmente perpetrados por liberais como os Clintons e os Kennedys”.

Os norte-americanos já estão habituados às posições controversas desta comentadora política. No ano passado, quando o eterno debate sobre as armas atingiu um novo pico, Coulter afirmou que “o problema não são as armas, é a demografia”.

“Estamos sempre a ouvir dizer que na Europa há poucas armas e o crime é baixo. Se compararmos as populações brancas, temos a mesma taxa de homicídio que a Bélgica”, comparou.

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