Num mundo cada vez mais mecanizado, o Japão sempre se assumiu como pioneiro. As tecnologias, em especial tudo o que envolve robótica, atinge no ‘império do sol nascente’ dimensões equiparáveis ao fanatismo.
No caso dos AIBO, os primeiros cães robóticos para entretenimento, os donos chegam a organizar funerais quando o ‘bichinho’ avaria. Como se fossem cães reais, os AIBO são sepultados com todas as cerimónias fúnebres inerentes.
Fabricados pela Sony entre 1999 e 2006, os AIBO foram sempre um sucesso de vendas. A primeira edição foi posta à venda com um preço a rondar os 2000 dólares. Pode não acreditar, mas as 3000 unidades disponíveis esgotaram em 20 minutos. Sim: 3000 unidades esgotadas em 20 minutos, a um preço de 2000 dólares cada.
Mas não é à toa que os japoneses adoram estes cães robotizados. O AIBO é dotado de inteligência artificial e vai ‘formando’ uma personalidade ao longo do tempo, mediante a interação com os donos. Para muitos, em especial no país mais envelhecido do mundo, este robô é a única companhia.
Só que a Sony fechou a produção em 2006, o que gerou um coro de críticas que nem o tempo fez diminuir. No ano passado, a gigante do entretenimento teve de abrir ‘clínicas’ para responder ao número crescente de robôs em fim de vida.
Se o AIBO já era um produto de luxo, as peças necessárias para as reparações também o eram e, no frémito de cortar custos, a Sony encerrou também as ‘clínicas’ deste robô, levando várias dezenas de milhares de donos ao desespero.
E, sem ‘clínica’ para curar o cão avariado, os dedicados donos só têm uma solução: um enterro digno para o AIBO.
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