No seu livro, Mark Blyth explica a razão pela qual vê na austeridade um modelo “sem sentido”, que não vai resolver qualquer problema orçamental. Blyth considera que os mais ricos serão os beneficiados deste tipo de políticas, porque não precisam de serviços públicos e por isso não têm de pagar as políticas associadas aos cortes nesses serviços.
Mark Blyth não vê razões para celebrar a ténue subida do PIB, ou o fim da receção técnica. Pelo contrário: se a austeridade continuar, aproximam-se tempos difíceis.
O catedrático, que participa numa conferência em Lisboa, vem defender a sua teoria, segundo a qual as políticas de cortes não são eficazes.
Relativamente a Portugal, Blyth vê muitos problemas – desde logo a elevada dívida e o envelhecimento da população – mas aponta a solução. “Parem de cortar, parem com a austeridade. Vamos obrigar os acionistas a suportar os custos e começar tudo do início”, diz, em entrevista à TSF.
Mark Blyth considera que devem ser os ricos a assumir as perdas e não as pessoas que necessitam de serviços do Estado.
No seguinte vídeo, Mark Blyth explica os pecados da austeridade e o seu caráter de injustiça. E tudo se resume ao seguinte: quem provocou estas crises da dívida está imune à austeridade. E os contribuintes que já pagaram o processo de salvação dos bancos vão ter de pagar agora a crise da dívida. E por isso a austeridade “não faz sentido”, segundo Mark Blyth.
Veja o vídeo:
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