Jan Scheuermann, com 53 anos, há 13 que não sabe o que é mexer-se. Quando tinha 40, a mulher recebeu a triste notícia que não conseguiria, nunca mais, movimentar braços e pernas, uma doença degenerativa que a atirou para uma cama para o resto da vida.
Agora, passados 13 anos, o sorriso voltou à cara de Scheuermann, tudo devido a um braço robótico ‘milagroso’.
A peça foi desenvolvida por investigadores da Universidade de Pittsburg, estado norte-americano da Pensilvânia. Os responsáveis conseguiram ligar o sistema mecânico ao cérebro da paciente, através da colocação de sensores especiais. Estes recebem a informação do cérebro de Jan e envia-a para o braço mecânico, que faz o resto.
Os processos parecem fáceis, mas na verdade a tetraplégica passou por um longo período de adaptação. Ao todo, Jan passou por uma fase de testes de cerca de quatro meses. No entanto, pelo que se pode ver, valeu bem a pena.
Chegada à hora decisiva, Jan escolheu prontamente o que queria levar à boca, chocolate.
Veja de seguida o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=WV0bJkk86pw
Interligar sinais cerebrais a dispositivos eletrónicos não é na verdade totalmente novo. Porém, os responsáveis da Universidade de Pittsburg afirmam que este é o braço robótico mais preciso e com maior taxa de sucesso de movimentos desenvolvido até aos dias de hoje.
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