Não há amante de cães que desconheça o nome de Yulin, uma localidade chinesa que regressa às notícias a 21 de julho de cada ano. É neste dia que se celebra o Festival da Carne de Cão, para o qual são mortos milhares de cães, a grande maioria deles ainda vivos.
A ancestral tradição chinesa repete-se no dia seguinte ao solstício de verão, para horror do chamado ‘mundo civilizado’.
Por mais que associações e voluntários se manifestem e se revoltem, todos os anos são mortos em Yulin milhares de cães, por regra de forma bárbara: são esfolados e/ou cozidos vivos em panelões nas praças e avenidas, para gáudio da esfomeada multidão.
Há também o costume, embora tenha vindo a perder dimensão, de espancar os cães (ainda vivos) para… que a carne fique mais macia.
Nos últimos anos, o Festival da Carne de Cão de Yulin tem assistido ao crescimento de uma nova tradição: as campanhas de ativistas para salvar os cães de tão bárbaro fim.
No ano passado, as redes sociais endeusaram Marc Ching, um norte-americano que conseguiu salvar mais de mil cães. O problema veio depois… A grande maioria acabou por morrer à fome, pois quase ninguém ajudou Marc Ching a dar uma segunda oportunidade aos patudos resgatados do matadouro.
Este ano, dezenas de cães já foram salvos. Mas será que vão ter um melhor fim?
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