Os anúncios que estão a surgir em vários sites da Ucrânia propõem “uma oportunidade única de adquirir um pedaço de história”: referem-se aos fragmentos da estátua de Lenine, derrubada no sábado durante os protestos junto ao Parlamento, em Kiev.
“Vendemos um fragmento do último Lenine de Kiev”, consta num anúncio: “o preço dos fragmentos depende do peso e da parte do corpo. Uma mão custa 1000 grivnas [cerca de 87 euros], uma parte do braço 750 [65 euros]”. Em médio, um quilo do quartzito vermelho em que fora trabalhada a estátua custa 50 grivnas (4,5 euros).
Só a cabeça é que “não tem preço”, de acordo com um anúncio: cabe aos interessados proporem um valor. É, segundo um outro anúncio, “uma oportunidade única para adquirir um pedaço de história, um pedaço de Lenine derrubado em 8 de dezembro de 2013”.
A estátua, da autoria do escultor Serguéi Merkurov, fora erguida na Praça da Bessarábia em dezembro de 1946. Após o derrube, com o recurso a cabos de aço, vários manifestantes precipitaram-se sobre a estátua com martelos para partir e recolher fragmentos. “Um ato de vandalismo”, criticou Petro Simonenko, líder do Partido Comunista ucraniano.
Os protestos são motivados pela decisão do Presidente da Ucrânia, Viktor Ianukovich, de romper o acordo de associação com a União Europeia, após uma intensa pressão diplomática e económica por parte da Rússia. O país está a dividir-se entre a oposição europeísta e o regime pró-russo.
A atuação das forças antimotim, que terá carregado sobre manifestantes a 30 de novembro, contribuiu para o agravar da tensão. No domingo, uma outra estátua de Lenine, em Odessa, foi decapitada.
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