A Universidade de Verão do PSD arranca na segunda-feira e conta este ano com três vice-presidentes do partido, figuras de outras áreas políticas como Ribeiro e Castro e Carlos Silva, e Rui Rio no encerramento.
Depois de no ano passado esta iniciativa social-democrata de formação de jovens quadros ter tido como cabeça de cartaz o ex-Presidente da República Cavaco Silva, o eurodeputado Carlos Coelho destaca o equilíbrio do programa da 16.ª edição, que se realiza como habitualmente em Castelo de Vide (Portalegre).
“A Universidade de Verão é sobretudo um espaço de formação e de ação pedagógica e o programa está cheio de pessoas com currículo e muito conhecimento nas áreas de que vão falar”, afirmou à Lusa o diretor da iniciativa, sublinhando o equilíbrio entre pessoas da área política do PSD, convidados de outas áreas e independentes.
Como habitualmente, o programa terá conferências em cinco áreas consideradas nucleares para a formação dos cerca de 100 ‘alunos’ selecionados – Europa, ciência política, economia, comunicação e ambiente – e um debate confrontacional, este ano sobre os círculos uninominais, bem como jantares-conferência.
A sessão de abertura está marcada para as 18:00 de segunda-feira, com intervenções de Carlos Coelho, do presidente do Instituto Sá Carneiro (um dos promotores da iniciativa, a par do PSD e do Partido Popular Europeu) Alves Monteiro, da líder da JSD e ex-aluna da Universidade, Margarida Balseiro Lopes, e do líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, seguindo-se um jantar com o presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide, António Nobre Pita.
O comissário europeu para a Investigação, Inovação e Ciência Carlos Moedas será o orador da primeira conferência, na terça-feira de manhã, como o tema “A Ciência muda o nosso futuro?”, repetindo a presença do ano passado.
Ainda na terça-feira, o professor universitário e coordenador do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD para as áreas da Economia, Trabalho e Inovação, Rui Vinhas da Silva, falará sobre “Competitividade, Exportações e Investimento Direto Estrangeiro” e o secretário-geral da UGT, o socialista Carlos Silva, será o convidado do primeiro jantar-conferência.
Na quarta-feira, os primeiros ‘professores’ serão dois vice-presidentes do PSD: Salvador Malheiro – que é também docente universitário e doutorado em Ciências da Engenharia – falará sobre “Energia e Clima 2020”, e Nuno Morais Sarmento, com uma intervenção sobre o que é hoje em Portugal a social-democracia.
À noite, outro vice-presidente do partido e presidente do CEN, David Justino, é o convidado do jantar-conferência, a ‘meias’ com o antigo reitor da Universidade do Porto Sebastião Feyo, que também colabora com este órgão do PSD que tem por missão elaborar o programa do partido.
Na quinta-feira, o debate sobre a criação de círculos uninominais terá como protagonistas o antigo líder do CDS-PP José Ribeiro e Castro e o politólogo Pedro Magalhães, com a presidente da Fundação Champalimaud e antiga ministra da Saúde do PSD Leonor Beleza a repetir a presença habitual no jantar-conferência.
O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel, outro ‘professor’ habitual, falará na sexta-feira de manhã aos alunos da Universidade de Verão sobre “O que se passa com a Europa ?”, enquanto o eurodeputado espanhol do PPE José Ignacio Salafranca terá uma intervenção com o tema “Há sinais de esperança num mundo em crise ?” .
À noite, o jantar-conferência será protagonizado por duas jovens vereadoras do PSD, Joana Balsemão e Filipa Roseta, que Carlos Coelho destaca como uma aposta em “figuras novas” da política.
O dia de sábado será sobretudo dedicado a trabalhos internos dos alunos da Universidade de Verão, destacando-se à noite o jantar-conferência com o engenheiro de sistemas e empresário António Murta.
No domingo, o encerramento da Universidade de Verão contará com a intervenção do presidente do partido, Rui Rio, além das de Carlos Coelho e Margarida Balseiro Lopes.
Apesar de o PSD ter diminuído o apoio financeiro à Universidade de Verão, Carlos Coelho assegurou que foi possível manter “o mesmo padrão de qualidade” da iniciativa e manter o mesmo número de alunos, tendo sido selecionados pouco mais de cem.
Este ano, para respeitar os critérios de equilíbrio de género e pluralidade geográfica, registaram-se mais candidatos nos extremos etários permitidos, os 18 e os 30 anos.
De acordo com o diretor da iniciativa, receberam um número recorde de candidatos dos PALOP – cerca de 60 em 300 candidaturas – tendo selecionado dez, cinco de Cabo Verde e cinco da Guiné-Bissau. No caso dos candidatos guineenses, Carlos Coelho salientou que muitos apontaram como razão da candidatura a visita recente de Rui Rio à Guiné-Bissau.
A Universidade de Verão do PSD nasceu em 2003, quando o partido era liderado por Durão Barroso, e a ideia inicial era funcionar como um palco de ‘rentrée’ para o líder, mas acabou por evoluir para um projeto de formação de jovens quadros.
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