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Um terço do valor gasto por não residentes foi para comprar casas acima de 500 mil euros

As compras de casas por não residentes atingiram em 2018 os 3,41 mil milhões de euros e mais de um terço deste valor foi usado para adquirir imóveis que custaram mais de 500 mil euros, indicou hoje o INE.

Entre 2012 e 2018 o número de imóveis adquiridos por não residentes subiu de forma consecutiva e esta foi também a tendência do valor global das aquisições que, no ano passado, ultrapassou a barreira dos três mil milhões de euros, atingindo 3.408.487 milhões de euros.

De acordo com a informação hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), em 2018, mais de um terço (37,6 por cento) do valor das aquisições de não residentes correspondeu a imóveis com valor unitário igual ou superior a 500 mil euros.

“Em 2018 aumentou a proporção de imóveis vendidos a não residentes com um valor unitário igual ou superior a 500 mil euros, representando 7,2 por cento do número de imóveis adquiridos por não residentes e 37,6 por cento do valor total”, refere a autoridade estatística nacional. Um ano antes as casas de valor unitário acima dos 50 mil euros pesaram 6,8 por cento no número e 36,3 por cento no valor global.

O número e o valor dos imóveis com valor igual ou superior a 500 mil euros registaram um forte crescimento em 2013 tendo, nesse ano, mais do que duplicado face a 2012.

“Em 2014 esse crescimento acentuou-se, principalmente em valor, passando estes imóveis a representar quase metade do valor total dos imóveis adquiridos por não residentes nesse ano”, indica o INE, acrescentando que “foi nestes anos que se iniciaram, em termos efetivos, as ‘Autorizações de Residência em Portugal para Atividades de Investimento – ARI’, vulgarmente designadas por ‘Vistos Gold’”.

Em 2018 foram transacionados 242.091 imóveis em Portugal, entre urbanos, mistos e rústicos, (pelo valor global de 26.149.582 milhões de euros) do quais, 19.912 foram adquiridos por não residentes.

No total das aquisições dos não residentes, incluem-se 1.434 imóveis de valor unitário igual ou superior aos 500 mil euros.

De acordo com a informação disponibilizada pelo INE, a distribuição das aquisições pelo valor dos imóveis e país de residência do comprador, revela que foram os compradores oriundos da China que registaram o valor mediano mais elevado, de 297,2 mil euros, valor quase seis vezes superior ao observado no conjunto do mercado (53 mil euros).

Lusa

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