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Um sopro do coração: Técnica deteta insuficiência cardíaca através do hálito

Uma técnica desenvolvida pelo Instituto do Coração permite detetar insuficiência cardíaca através do hálito do paciente. Basta um sopro, um sopro do coração, para medir a quantidade de acetona: quanto maiores os níveis desta substância produzida no processo de metabolismo, maior probabilidade existe de padecer da doença.

 

Diagnosticar insuficiência cardíaca tornou-se mais simples e com custos mais reduzidos, através de um exame criado por investigadores do InCor – Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Brasil)

A técnica para detetar insuficiência cardíaca exige apenas do paciente um sopro, que torna possível verificar os níveis da acetona, que o organismo produz. Um pequeno dispositivo decifra a informação que esse sopro transporta e determina o ‘estado’ do coração. Maiores níveis de acetona representam um maior avanço da doença cardíaca.

O objetivo desta técnica inovadora é tornar o diagnóstico mais simples, rápido, eficiente e barato, mesmo em unidades de saúde que não sejam especializadas em doenças do foro cardiológico.

Este exame vem substituir o método de diagnóstico usado atualmente, através de uma análise sanguínea. Através do hálito, a eficácia do exame é a mesma, mas com 30 por cento dos custos.

Esta nova técnica desenvolvida por investigadores do InCor resultou de uma curiosidade: numa consulta com um paciente com a doença em estado avançado, um médico notou que o hálito do doente tinha particularidades.

Foi realizada uma pesquisa que concluiu que o odor resultava da acetona, que acabou por funcionar como um marcador da doença. “A acetona não é produzida no dia a dia. Quando isso se verifica, é porque há alguma agressão”, resume Fabiana Marcondes Braga, cardiologista do InCor, citada pelo jornal Administradores.

A insuficiência cardíaca é o resultado de doenças do coração, como miocardites, infartes, entre outras, sendo que metade dos pacientes com essa doença enfrentam riscos de morte e um em cada dez tem de ser transplantado.

Participaram neste estudo, em parceria com o InCor, o Instituto de Química da Universidade de São Paulo e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

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