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UGT falha greve geral mas ‘faz-se representar’ com mais de metade dos sindicatos filiados

Mais de metade dos sindicatos que compõem a UGT vai participar na greve geral de amanhã. Serão 29 de um total de 49, segundo as contas do Público, apesar da central sindical ter rejeitado aderir a um protesto da CGTP sem ter sido formalmente convidada.

Quase metade dos sindicatos representados na União Geral de Trabalhadores (UGT) vai assumir a posição que a central recusou: aderir à greve geral de amanhã, convocada pela CGTP. Segundo as contas do jornal Público, mediante a soma dos pré-avisos de greve entregues, serão 29 os sindicatos da UGT (num total de 49) a paralisar amanhã.

Tal como o presidente João Proença, a UGT não alinha no protesto de amanhã, mas estará presente. Será uma participação ‘não oficial’, uma vez que a CGTP convocou a greve geral sem concertar interesses com a UGT. “Mesmo em 1998, na primeira greve geral, em que não havia relações entre a UGT e a CGTP, houve reuniões privadas. Agora tentou-se impor um calendário e não houve respeito pela UGT”, explicara João Proença.

Como sindicalizado num dos seis sindicatos federados na Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), João Proença estará presente na greve geral, assim como os 23 sindicatos da UGT que apresentaram pré-avisos de greve. Há ainda mais seis sindicatos que foram convocados ao abrigo dos pré-avisos das respetivas federações (como a própria FESAP), pelo que serão 29 de um total de 49 sindicatos filiados na UGT.

Num comunicado ontem emitido, a central sindical renovou a garantia de apoio a todos os filiados, “visando a unidade na ação ou greves convergentes contra esta austeridade”, independentemente da própria UGT ter decidido não participar na paralisação de amanhã: “existem motivos específicos e motivos gerais que justificam o protesto, tais como a exigência de diálogo e negociação, particularmente na Administração Pública e no setor empresarial do Estado, e as muitas situações de bloqueamento da negociação coletiva e aumento acentuado de desemprego no setor privado”.

As que não quiserem aderir também terão todo o apoio da UGT, de acordo com a mesma nota: “existem motivos para muitos sindicatos entenderem não ser este o momento para uma greve (mesmo que tenham depositado pré-avisos para melhor defenderem os seus associados que a queiram fazer), quer por razões ligadas à génese desta greve, quer por entenderem que melhor defendem o interesse dos seus filiados seguindo a via do diálogo ou promovendo ações de luta noutras datas”.

Pelos pré-avisos de greve ficou desde logo visível que os trabalhadores em greve são de áreas tão diversas como a administração pública, a educação e os transportes, só a título de exemplo.

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