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UGT espera a mesma vontade do Governo para trabalhadores não docentes como para os da saúde

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, disse esperar que haja trabalhadores não docentes que hoje estão em greve com o mesmo tratamento e vontade negocial que o Governo demonstrou com os trabalhadores da saúde.

Carlos Silva referia-se à notícia de que os sindicatos dos trabalhadores da saúde (que estiveram em greve durante dois dias) receberam na quinta-feira uma nova proposta do Ministério da Saúde que pode levar a um acordo entre as partes na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho.

O secretário-geral da UGT falava à entrada da Escola Básica e Secundária Passos Manuel, em Lisboa, e que está fechada devido à greve dos trabalhadores não docentes para exigir a integração dos vínculos precários, uma carreira específica e meios suficientes para assegurar o bom funcionamento das escolas.

Carlos Silva disse também esperar que seja agora, com um Governo, com uma maioria parlamentar de esquerda, que se consiga solucionar alguns dos problemas dos trabalhadores não docentes e de todos os outros da administração pública.

“Se não for agora quando será?”, desafiou.

O secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), João Dias da Silva, afirmou, apesar de não ter dados sobre a adesão à greve, que há muitas escolas encerradas de norte a sul do país.

A greve foi convocada por estruturas sindicais afetas às duas centrais sindicais, CGTP e UGT, no dia em que o calendário escolar tem marcada uma prova de aferição de Educação Física para os alunos do 2.º ano de escolaridade.

Oito em cada dez diretores escolares queixam-se da falta de assistentes operacionais, segundo um inquérito, realizado no mês passado.

O trabalho, realizado pelo blogue Comregras em parceria com a Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), revelou também que quase metade destes funcionários tem mais de 50 anos e apenas 1 por cento ganha mais de 650 euros.

A maioria dos diretores escolares (82 por cento) depara-se diariamente com a falta de funcionários, de acordo com os dados recolhidos junto de 176 dirigentes.

Muitos destes trabalhadores estão nas escolas há mais de 20 anos e recebem o salário mínimo: 41,5 por cento ganham 580 euros, 57,4 por cento levam para casa entre 581 e 650 euros e apenas 1,1 por cento tem um vencimento superior a 650 euros, segundo o inquérito.

Lusa

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Etiquetas: homeUGT

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