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UE apela a fim da escalada entre Israel e Palestina para poupar vidas de civis

A União Europeia apelou hoje ao fim da escalada entre israelitas e palestinianos, “para salvaguardar as vidas e a segurança de civis” de ambos os lados, reiterando que “apenas uma solução política pode pôr fim aos sucessivos ciclos de violência”.

Num comunicado divulgado em Bruxelas, a porta-voz da Alta Representante da UE para a Política Externa aponta que “esta manhã, Israel conduziu uma operação dentro de Gaza visando um alto líder da Jihad Islâmica Palestiniana, e em resposta foram disparados ‘rockets’ desde Gaza para o sul e centro de Israel”, observando que “o disparo de foguetes sobre populações civis é totalmente inaceitável e deve parar imediatamente”.

A porta-voz de Federica Mogherini sustenta que “agora é necessário um fim rápido e completo da escalada, para salvaguardar as vidas e a segurança de civis palestinianos e israelitas” e sublinha que “a União Europeia apoia integralmente os esforços do Egito nesse sentido”.

“Tal como a UE tem vindo consistentemente a reiterar, apenas uma solução política pode por fim aos sucessivos ciclos de violência” na região, conclui o curto comunicado.

As forças armadas de Israel pediram hoje à população que fique em casa ou em ambientes fechados, pelo menos até quarta-feira, na sequência dos ataques com ‘rockets’ desde Gaza, que se seguiram à morte um comandante do grupo extremista palestiniano.

Israel suspendeu também as aulas no sul e centro do país depois de os alarmes de ataque aéreo terem soado na cidade de Telavive.

Os militares esperam que os ataques e disparos por parte de Gaza em direção a Israel continuem “por algum tempo”.

As forças de segurança em Gaza relataram, entretanto, várias explosões causadas por bombardeamentos israelitas em resposta aos foguetes lançados a partir do enclave.

Israel conduziu uma operação conjunta que resultou na morte de Baha Abu al-Ata, líder das Brigadas Al-Quds, braço militar da Jihad Islâmica.

No ataque contra a casa, num bairro de Gaza, a mulher também foi morta e duas pessoas ficaram feridas.

O grupo extremista palestiniano advertiu que Israel cruzou “uma linha vermelha”, mobilizou os militantes e declarou o estado de emergência.

Por seu lado, o exército israelita afirmou estar preparado para todos os cenários, exortou a população no sul e centro do país a não se deslocar para o trabalho e proibiu reuniões em zonas próximas da faixa de Gaza.

Além disso, as autoridades israelitas fecharam estradas ao trânsito em diferentes partes do país, principalmente nas proximidades de Gaza, e bloquearam o acesso ao enclave.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Naftali Bennet, que está no cargo desde domingo, aprovaram a operação no Gabinete de Segurança, que se vai reunir novamente durante o dia para avaliar a escalada da violência.

Esta manhã, num ataque aéreo semelhante, um dos filhos de um outro comandante da Jihad Islâmica morreu, em Damasco. O grupo extremista acusou Israel, que ainda não confirmou o ataque.

Lusa

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Lusa
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