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Trump pede apoio aos democratas para reforma da lei da imigração

O Presidente norte-americano avisou hoje, no Twitter, que “todas as pessoas que entram ilegalmente nos Estados Unidos acabarão por ser expulsas do país” e reclamou o apoio democrata para o seu plano de imigração.

Na quinta-feira, Donald Trump esboçou uma proposta de reforma migratória destinada a admitir no país mais trabalhadores qualificados e menos familiares de imigrantes.

Num discurso feito na Casa Branca, Trump enumerou os objetivos de uma reforma do sistema legal de imigração, que ainda não foi articulado como projeto de lei e que dificilmente será aprovado por um Congresso dividido e em plena campanha para as eleições presidenciais de 2020.

“Os democratas deram-se agora conta que existe uma emergência nacional na fronteira, mas que, se trabalharmos juntos, pode resolver-se rapidamente”, escreveu Trump, numa série de mensagens na sua conta do Twitter.

“Precisamos dos votos democratas para que tudo corra bem”, acrescentou.

Os democratas têm maioria na Câmara de Representantes e os republicanos controlam o Senado.

“A segurança fronteiriça continua a ter números recorde de gente na fronteira Sul”, acrescentou o Presidente dos Estados Unidos.

“Os ‘homens maus’, e há muitos desses, estão a ser detidos e serão enviados de volta aos seus países”, adiantou.

“Todas as pessoas que vêm ilegalmente para os Estados Unidos agora serão expulsas mais tarde e enviadas de volta ao seu país, à medida que aumentamos as nossas forças policiais e mudamos as leis”, sublinhou Trump.

“Por favor, não se sintam demasiado cómodos”, escreveu o Presidente, referindo-se sobretudo aos imigrantes indocumentados, a quem garantiu que se “irão imediatamente embora”.

A reforma da lei da imigração foi uma das grandes promessas de Donald Trump na sua campanha presidencial de 2016, centrada na construção de um muro ao longo da fronteira com o México.

A proposta revelada na quinta-feira visa manter intacto o número de autorizações de residência permanente que o país concede anualmente, mas mudar o perfil dos destinatários dos 1,1 milhões de “green cards” (autorizações de residência).

O objetivo é aumentar dos atuais 12 por cento para 57 por cento a população de imigrantes que obtém essa residência permanente devido a talento, estudos ou trabalho, baixar de 66 por cento para 33 por cento os que a conseguem por laços familiares, e de 22 por cento para 10 por cento os que a obtêm por razões humanitárias.

Lusa

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