A Síria vai enviar tropas governamentais para o norte do país, para enfrentar a ofensiva turca contra as milícias curdas nessa região, segundo os ‘media’ estatais sírios.
De acordo com fontes oficiais citadas pela agência e pela estação televisiva estatais da Síria, o exército prepara-se para entrar em cidades controladas pelos curdos que estão a ser atacadas pelas forças turcas, desde quarta-feira, dias depois de os Estados Unidos terem anunciado a retirada das suas tropas da região.
“Unidades do exército árabe sírio estão a caminho do norte, para enfrentar a agressão turca em território sírio”, diz a agência estatal, citando fontes oficiais que dizem ter havido negociações entre a administração semi-autónoma curda e o Governo de Bashar al-Assad, mediadas pelo Governo russo.
No sábado, o secretário de Defesa norte-americano, Mark Esper, afirmou numa entrevista televisiva ter tido conhecimento de conversações entre as milícias curdas e os governos da Síria e da Rússia (aliados), para encontrar forma de montar resistência aos ataques turcos, agora que os EUA estão a abandonar o território.
A confirmar essa informação, uma fonte do Governo sírio disse hoje que “todas as opções estão a ser estudadas contra a ofensiva turca”, recordando que já no final de 2018, quando a Turquia ameaçou uma operação contra as milícias curdas no nordeste do território, o exército se mobilizara nos arredores de algumas das cidades dessa região.
Este anúncio acontece na mesma altura em que Alemanha e França discutem formas de estancar a ofensiva turca contra as milícias curdas.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, está a participar numa reunião de emergência do seu gabinete, para discutir a invasão turca e disse que está em contacto direto com a chanceler alemã, Angela Merkel, para tentar encontrar soluções apoiadas pela comunidade internacional.
Macron e Merkel apareceram lado a lado, hoje em Paris, concordando em que a ofensiva turca está a criar riscos humanitários “insustentáveis”, que podem fazer retroceder todos os avanços feitos na luta contra o Estado Islâmico na Síria, onde as milícias curdas tiveram um papel importante, combatendo ao lado dos Estados Unidos e de outras forças internacionais.
A Alemanha e a França, juntamente com países como a Holanda e a Noruega, já anunciaram o embargo temporário à venda de armas à Turquia, membro da NATO, alegando que não podem permitir o uso do seu armamento na luta contra as milícias curdas na Síria.
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