A polícia de França encontrou três mulheres prostradas no chão, às 2h00 desta quinta-feira, nas instalações do Instituto Curdo em Paris. Apresentavam sinais evidentes de uma execução, já que as vítimas foram baleadas na cabeça.
De acordo com declarações do ministro do Interior francês, Manuel Valls, citadas pela agência francesa AFP, trata-se de um ato “grave e inaceitável”, que consubstancia uma represália
As autoridades estão a investigar os crimes ocorridos em Paris, sendo que o ponto de partida é o facto de as três vítimas serem ativistas curdas: a presidente do Instituto Curdo e representante em França do Congresso Nacional do Curdistão, a cofundadora do PKK, Partido dos Trabalhadores do Curdistão, e uma jovem que não ocupava cargos de relevância, mas que se dedicou a esta causa curda.
Segundo revela Leon Edar, dirigente da Federação das Associações Curdas, as três mulheres estavam sozinhas naquele centro comunitário, localizado n Rua Lafayette, na capital de França.
Está em curso um inquérito, entretanto aberto pelas autoridades francesas, que chamou a brigada de luta ao terrorismo para encontrar os autores deste triplo homicídio.
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