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Theresa May afirma que risco de saída sem acordo está a aumentar

A primeira-ministra britânica admitiu hoje que o risco de uma saída sem acordo “acidental” da União Europeia está a aumentar, rejeitando tanto um novo referendo como ficar numa união aduaneira.

“Enquanto não concordarmos num acordo, o risco de uma ausência de acordo acidental aumenta. Assim, o governo vai intensificar o seu trabalho em preparação para esse resultado potencial”, avisou Theresa May.

A chefe do governo anunciou hoje na Câmara dos Comuns o adiamento da votação do acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE) devido ao risco de derrota, Theresa May reiterou a convicção de que o texto pode ser aprovado “se puder garantir garantias adicionais” sobre a questão da Irlanda do Norte.

May disse que vai participar no Conselho Europeu de quinta e sexta-feira em Bruxelas e tentar negociar com os homólogos de outros Estados membros e dirigentes europeus “garantias adicionais” sobre a questão da fronteira da Irlanda do Norte.

Mas a chefe do governo também avisou que o parlamento enfrenta o dilema sobre a forma de concretizar o Brexit, e se o quer fazer de forma ordeira, através de um acordo.

“Se a resposta for sim, e penso que essa é a resposta da maioria desta Câmara, temos de nos questionar se estamos preparados para fazer um compromisso”, defendeu, apontando os defeitos das alternativas.

Um segundo referendo, apontou, “arrisca-se a dividir o país de novo”, ficar na união aduaneira “exigiria a livre circulação, o cumprimento de regras em toda a economia e as contribuições financeiras em curso” e sair sem um acordo “causaria um dano económico significativo a partes do nosso país”.

Theresa May não soube precisar quando terá lugar o voto ao acordo, alegando que vai depender das conversas com a União Europeia e a República da Irlanda, que faz fronteira com a Irlanda do Norte e que terá de aprovar o mecanismo para evitar controlos sobre o movimento de bens e pessoas.

“Até essas discussões começarem, não é possível dizer quanto tempo vai ser necessário. Já foram feitas referências à data de 21 de janeiro. Eu quero trabalhar o mais rápido e urgentemente possível”, sublinhou.

A primeira-ministra referia-se ao prazo em que, de acordo com a legislação, o governo teria de fazer uma declaração aos deputados caso ainda não tivesse sido aprovado um acordo para a saída, mas o parlamento indicou que esta data já não tem de ser cumprida porque o governo entende que existe um acordo.

Lusa

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