Tecnopatologias: Sofre da depressão do Facebook ou da apneia do Whatsapp?

A tecnologia trouxe grandes avanços à sociedade, daí se evocar hoje o Dia Mundial da Sociedade de Informação, mas há o reverso da moeda. O Google, o Facebook e o Whatsapp, por exemplo, podem desencadear doenças como síndromes, depressão e apneia. São as tecnopatologias.

A Guess What, uma empresa de comunicação, fez um estudo que envolveu 600 pessoas em Portugal e 2600 em Espanha e concluiu que, quanto mais a tecnologia nos facilita a vida, mais nós teimamos em ‘complicá-la’.

Os exemplos começam a ser do conhecimento geral. O hábito de consultar o Google leva a um uso menos intensivo da memória. O Facebook, que surgiu para nos ligarmos aos amigos, permite ‘espreitar’ os desconhecidos. E quantas vezes vai à caixa de mensagens porque tem a ‘sensação’ de que recebeu uma nova, mesmo que o telemóvel não tenha dado uma notificação?

Estes comportamentos estão a generalizar-se, mas há cada vez mais casos em que se tornam em patologias. Neste Dia Mundial da Sociedade de Informação, a ONU lançou um alerta para o crescente caso de problemas psicológicos como a síndrome do Google, uma ‘desistência’ de memorizar a informação porque se acredita que está tudo no famoso motor de busca.

De todas as tecnopatologias, a nomofobia será ainda a mais comum. Trata-se do meio irracional e da ansiedade de ficar sem o telemóvel.

Uma ansiedade que também se encontra na apneia do Whatsapp e na síndrome da chamada imaginária, quando existe uma compulsão para estar sempre a conferir se existem mensagens (no Whatsapp) ou se está algum telemóvel a tocar.

Outra tecnologia também generalizada é a depressão do Facebook, quando a consulta dos perfis de terceiros nos provoca tristeza e nostalgia.

“Há uma relação direta entre o uso das redes sociais e a depressão. O segredo é manter o equilíbrio e encorajar o uso positivo destas ferramentas. Quanto mais tempo os jovens adultos passam a usar as redes sociais (Facebook, Youtube, Twitter, Instagram…), maior a tendência para a depressão”, resume um estudo publicado pela Universidade de Pittsburgh.

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